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Ginástica pendurada: quatro modalidades de suspensão que você precisa conhecer

Malhar em suspensão? Além de lúdico e nada monótono, esse tipo de ginástica proporciona intensidade máxima e trabalha o corpo todo de uma só vez. Conheça as malhações nas alturas encontradas nas academias do país.

Por Fernanda Morelli
Atualizado em 28 out 2016, 14h40 - Publicado em 3 abr 2014, 22h00

Você desafia a gravidade e precisa acionar todos os músculos do corpo.
Foto:Shutterstock

A nova moda fitness é para quem acha a ginástica convencional meio tediosa e quer mais desafio. O conceito já existia em diferentes modalidades (ioga e circo entre elas), mas voltou à tona com a chegada ao Brasil do pilates aéreo – prática que já conquistou atrizes como Ísis Valverde e Larissa Maciel. A principal vantagem é que, ao malhar longe do chão, você desafia a gravidade e precisa acionar todos os músculos do corpo, em especial os do abdome, para manter-se estável e não cair. Com isso, o exercício fica muito mais difícil e é possível trabalhar não só força, mas também equilíbrio e consciência corporal. “Em posturas suspensas, conseguimos, ainda, aliviar áreas sobrecarregadas no dia a dia, como a região lombar”, completa a espanhola Vanessa Romo, criadora do método pilates aéreo. Os exercícios feitos de cabeça para baixo, segundo ela, são os que promovem maior descompressão da coluna vertebral e também os mais indicados para relaxar e aumentar a confiança do aluno – afinal, será preciso muito treino até virar um ás na atividade, a ponto de se sentir confortável de ponta-cabeça. Os movimentos aéreos utilizam apenas o peso do próprio corpo, evitando sobrecargas, e exigem uma boa dose de flexibilidade, o que melhora o alongamento – mais um ponto positivo da prática. 
 

1. Pilates aéreo

 
É até fácil ter uma noção mais clara do que é a modalidade. Como tem conquistado adeptos rapidamente, essa novidade do mundo do fitness já coleciona fotos e comentários nas redes sociais. No pilates aéreo, também chamado de neopilates, usa-se o Columpio, uma espécie de balanço de tecido. Nele, além dos exercícios clássicos da prática, são realizados movimentos que lembram aulas de ginástica, ioga ou circo. Imagine, por exemplo, uma pessoa pendurada de ponta-cabeça, com as pernas enroladas ao tecido, flexionando o tronco em direção aos pés para realizar abdominais. “Os princípios básicos do pilates, como a respiração controlada, o abdome contraído o tempo todo e o alinhamento da coluna devem ser respeitados em todos os exercícios”, ressalta o professor Antonio Fretz, do Maha Studio do Corpo, em São Paulo, onde a modalidade ganhou o nome de Balance Pilates. Lá, as aulas podem incluir apenas os exercícios feitos no acessório de pano ou combinar esses movimentos a outras séries em aparelhos tradicionais de pilates.
 

2. Malhação compacta

 
A proposta da Flying Cord, aula da academia Companhia Athlética, com unidades em 13 cidades brasileiras, é substituir a musculação por apenas meia hora de um treino funcional que usa o peso do próprio corpo para ganho de força. Para tanto, é utilizado um único acessório, o TRX, um par de fitas reguláveis com manoplas – para encaixar mãos ou pés – que ficam presas em uma estrutura fixa no teto. Conforme o nível do aluno, a malhação é toda realizada no aparelho ou com parte do corpo apoiada nele e parte no chão. Nos abdominais do tipo prancha, por exemplo, o aluno fica levemente suspenso, como se flutuasse paralelo ao solo, de bruços, com os pés presos ao TRX e os braços apoiados no chão. Há uma variação com a barriga para cima, em que se eleva o corpo em direção ao teto, flexionando as pernas no sentido do bumbum. “Para aumentar a dificuldade dos exercícios, é só ajustar o ângulo das alças, mudar a posição do corpo ou colocar a pessoa inteira em suspensão”, diz a educadora física Marianne Barbosa, do Recife, instrutora dessa aula.
 

3. Circo com ginástica

 
A malhação pode ficar bem mais divertida ao imitar práticas de circo com argolas e tecidos presos ao teto, trapézio e cama elástica. É o caso da aula chamada de Acrobacias Aéreas Circences, da academia Alpha Fit, em Belo Horizonte, que ainda inclui o TRX. “O aparelho de treinamento funcional ajuda a fortalecer os músculos, melhorar a estabilidade e preparar o corpo para os movimentos feitos totalmente longe do chão”, explica a educadora física Nayara Malta, professora dessa aula. Ou seja: além do equilíbrio e da flexibilidade, habilidades normalmente trabalhadas nas sessões de circo, há o acréscimo do ganho de força e de tônus muscular proporcionado pelo uso do acessório. E os benefícios são obtidos à base de estímulos não só para o corpo, mas também para a mente. Trata-se de uma boa opção para quem ainda está se acostumando com os treinos que desafiam a gravidade, pois nem tudo é feito com os alunos pendurados lá no alto: os movimentos usando o TRX costumam deixar apenas parte do corpo em suspensão.
 

4. Ioga em suspensão

 
O que diferencia a Ioga Gravitacional, aula oferecida no estúdio Yoga Flow, em São Paulo, das sessões convencionais da prática são os movimentos feitos em uma barra presa ao teto por uma espécie de corda, parecida com cintos de segurança. Ali são fixadas as chamadas botas gravitacionais. “É por meio delas que o aluno fica suspenso, de cabeça para baixo”, conta o educador físico Sergio Severino, instrutor dessa aula. Justamente porque a pessoa está em uma posição invertida, cada postura da ioga exige muita mais força, principalmente no abdome. Dois dos movimentos mais comumente realizados são a extensão da coluna – em que o tronco e o quadril são passados por entre os braços, formando um balanço com o corpo – e a contração abdominal, quando se leva o tronco em direção às coxas. “No início, o aluno permanece invertido somente alguns minutos. Mas, com a prática, aumentamos o tempo de ponta-cabeça e exploramos movimentos corporais mais difíceis”, diz Sergio Severino.

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