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Fake news! Veja quais são os mitos sobre o HPV que podem te prejudicar

Informações falsas sobre o assunto estão fazendo com que as pessoas deixem de tomar a vacina. Não caia nessa!

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 18 abr 2024, 11h11 - Publicado em 1 mar 2019, 14h46
HPV
O vírus (HPV). (KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)
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Os dados são alarmantes: o HPV, ou papilomavírus, atinge cerca de metade dos jovens entre 16 e 25 anos, conforme diz um estudo feito pelo Ministério da Saúde em 2018.

Mesmo com as campanhas de vacinação, que acontecem desde 2014, o número de infectados continua bastante alto. Isso acontece, em grande parte, por causa das informações falsas sobre o assunto.

Veja abaixo algumas das mentiras mais comuns que circulam por aí e podem colocar a sua saúde em risco:

MITO 1: Só dá para pegar HPV pelo sexo

Apesar da principal forma de contágio ser sexual, é possível pegar o papilomavírus de outras maneiras. De acordo com a ginecologista Carla Iaconelli, “a transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada”. Assim, basta encostar na área infectada para contrair o HPV.

ATENÇÃO: por mais que os seguintes meios de transmissão sejam bastante raros, devido ao tempo que vírus sobrevive fora do corpo, não compartilhe acessórios de uso íntimo e tome cuidado ao usar banheiros públicos.

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MITO 2: O HPV dá sinais evidentes, como verrugas nas partes infectadas

As verrugas podem aparecer, mas saiba que na grande maioria das vezes, a infecção não apresenta sintomas nem manifestações visíveis ao olho nu, podendo também demorar anos para se manifestar. Tudo isso é prova de que o papilomavírus é bastante perigoso, uma vez que você pode transmiti-lo sem saber. 

MITO 3: Só mulheres têm HPV

Todos podem contrair a infecção – o estudo do Ministério da Saúde citado no início desta matéria aponta prevalência de 54,6% em mulheres e 51,8% em homens. A diferença é que no homem as lesões normalmente se concentram no pênis, enquanto na mulher, elas podem ser observadas na vulva, vagina e/ou colo uterino.

MITO 4: O HPV não é perigoso

Há vários tipos de HPV e alguns deles têm alto potencial de desenvolver câncer. A taxa é baixa, mas nesses casos, o câncer só irá acontecer caso as lesões não sejam tratadas devidamente. O câncer mais comum na progressão do HPV é o de colo de útero.

MITO 5: Só precisa tomar a vacina quem é sexualmente ativo

Como já foi dito anteriormente, não é só por meio dos sexo que é possível contrair HPV. Além disso, o ideal é tomar a vacina antes do início da vida sexualÉ nessa idade, entre os 9 e 14 anos, que a imunização é mais eficaz, uma vez que ainda não houve exposição ao vírus e isso acaba induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a uma infecção naturalmente adquirida, segundo o Ministério da Saúde.

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Vacina

Agora você já a sabe o que é verdade e o que é mentira sobre o papilomavírus, entenda um pouco mais sobre como funciona a vacina que nos protege contra essa infecção:

Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que, desses, aproximadamente 40 tipos acometem o região genital. Dentre eles, os tipos de HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Já os tipos 6 e 11 estão associados a até 90% das verrugas na genitália e no ânus.

A vacina serve para imunizar contra esses quatro tipos de HPV, sendo a tetravalente para todos e a bivalente apenas para os HPV 16 e 18.

Mas preste atenção: “Conforme registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), essas vacinas possuem indicações para faixas etárias distintas. A vacina HPV quadrivalente tem indicação para mulheres e homens entre 9 e 45 anos de idade, e a vacina bivalente tem indicação para mulheres a partir de 9 anos, sem restrição de idade”, alerta o Ministério da Saúde

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O SUS oferece a vacina quadrivalente para meninas entre 9 a 14 anos e meninas de 11 a 14 anos. A indicação é de duas doses da imunização com intervalo de seis meses entre elas.

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