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Exercícios íntimos: o que é a técnica de Kegel

Exercícios são usados em casos de incontinência urinária e podem também melhorar o prazer sexual

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 29 nov 2022, 15h11 - Publicado em 22 ago 2022, 09h30

Criados para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, os exercícios de Kegel podem prevenir ou tratar incontinência urinária, prolapsos genitais e melhorar a sensibilidade na relação sexual, segundo Lilian Fiorelli, ginecologista, especialista em sexualidade e uroginecologia do Hospital Israelita Albert Einstein. 

“Principalmente entre mulheres que têm dificuldade de ter orgasmo, por exemplo, é a musculatura (do assoalho pélvico) que faz o estímulo do clitóris”, disse Lilian. “Durante a penetração, usar essa musculatura expõe melhor ponto G e facilita o orgasmo também, para a mulher e para o homem”. 

Criada pelo médico californiano Arnold Kegel, a técnica foca na musculatura do assoalho pélvico, que é responsável por sustentar os órgãos da região compreendida abaixo da cintura. 

 “Quando vemos a bacia da mulher, que é a parte óssea, lá dentro tem útero, bexiga, intestino”, explica a médica. “A pelve feminina, principalmente, tem essa abertura maior na parte baixa para permitir um parto normal e a grande desvantagem, comparada a pelve masculina, é que você precisa de um músculo muito forte para que tenha uma boa sustentação da bexiga, do útero, e do intestino”. 

Como é feito o Kegel

Entre os exercícios, aparecem, por exemplo, o de contrair e relaxar a região da uretra, como se estivesse segurando urina. “Uma outra possibilidade é a mulher colocar o dedo dentro da vagina e fazer força como se ela tivesse fechando o dedo”, disse a médica. “O simples fato de você fazer a contração do assoalho pélvico já é um exercício de Kegel”. 

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Apesar de parecerem simples, para encarar uma rotina de exercícios Kegel é preciso, antes, consultar algum especialista, pontua a médica, pois existem contraindicações. 

“Se você não sabe fazer direito e usa musculatura errada, você aumenta a chance de desenvolvimento de incontinência urinária e prolapso”, alerta. “Mulheres que já têm sensibilidade pélvica aumentada, com endometriose, por exemplo, às vezes os exercícios deflagram a dor pélvica”. 

Pessoas que também fizeram cirurgia na região, às vezes, também são impedidas de forçar a musculatura.  

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