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Doença renal crônica: fique atento aos sintomas dessa doença silenciosa

Uma das patologias cujo número de pacientes mais cresce no mundo só apresenta sinais quando o quadro já está bem evoluído

Por Abril Branded Content
Atualizado em 24 jun 2022, 18h10 - Publicado em 24 jun 2022, 14h40

Sem dar alertas no início, a doença renal faz com que os rins percam suas funções gradualmente e irreversivelmente. E isso tem efeitos no organismo todo, pois esses órgãos são responsáveis pelo equilíbrio do líquido que envolve todas as nossas células. Os rins trabalham 24 horas por dia filtrando 1 700 litros de sangue e eliminando mais de 120 substâncias indesejáveis pela urina. Além disso, têm funções endócrinas, atuando na pressão arterial, no estímulo à produção de sangue e no metabolismo dos ossos. Quando essa disfunção acontece durante um período inferior a 90 dias e é parcialmente reversível, é chamada de doença renal aguda. Caso seja superior a três meses ou se houver dano estrutural nos rins, recebe o nome de doença renal crônica, também conhecida como DRC.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a DRC atinge uma em cada dez pessoas no mundo e sua taxa de acometimento da população é crescente – estima-se que em 2040 ela passe a ser a quinta maior causa de morte no globo.1 Por isso, é muito importante que haja a conscientização sobre o assunto. Outra razão para que o tema seja discutido é o fato de a doença só apresentar sintomas quando o quadro já está evoluído. “Os primeiros sinais costumam surgir quando a função renal está abaixo de 30% e envolvem cansaço, inchaço, aumento da pressão arterial, alteração no volume e aparência da urina, perda de apetite, enjoo e vômitos”, conta o dr. Pedro Mendes, nefrologista especialista em transplantes do Hospital Brasília, no Distrito Federal, que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil.

Pedro Mendes, nefrologista especialista em transplantes do Hospital Brasília -
Pedro Mendes, nefrologista especialista em transplantes do Hospital Brasília – (Dasa/Divulgação)

Um dos exames que ajudam o médico a confirmar o diagnóstico é a dosagem de creatinina sérica, um resíduo da creatina obtido durante a contração dos músculos. Sua quantidade é identificada por meio do exame de sangue. Quando sua taxa está alta, é sinal de que os rins não estão conseguindo eliminar o seu excesso pela urina como deveriam. Outro exame, agora de urina, analisa se há a presença de albuminúria, ou seja, pequenas quantidades de albumina, uma proteína produzida pelo fígado. Ela só é eliminada em níveis detectáveis consistentes quando há algum problema renal.

Os resultados positivos desses testes geralmente acometem tabagistas e pessoas com hipertensão, diabetes, obesidade, histórico pessoal ou familiar de doença renal crônica ou problemas no aparelho circulatório, assim como aquelas que fazem uso inadequado de medicamentos anti-inflamatórios.

Benefícios do diagnóstico precoce

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Quanto mais rápido a doença renal crônica for descoberta e começar a ser combatida, melhor. Se o quadro estiver bem no início, podem ser utilizados medicamentos associados a mudanças de hábitos, como alimentação voltada à perda de peso, abandono do tabagismo e prática regular de atividades físicas.

Se já estiver mais evoluída, é necessário que a hemodiálise entre em cena. Esse procedimento é realizado com a ajuda de uma máquina que filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que os rins não estão conseguindo executar. Existe também a opção da diálise peritoneal, na qual um cateter é introduzido na parede abdominal para que seja bombeado um líquido e, no final do processo, seja drenado juntamente com os produtos residuais do sangue. “Nesse caso quem faz o papel de filtro é o peritônio, membrana porosa e semipermeável que reveste os principais órgãos abdominais”, explica o dr. Pedro Tulio Rocha, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro, que também faz parte da Dasa. Esse hospital conta com um tipo especial de tratamento chamado hemodiafiltração. “Ele já existe na Europa e tem maior capacidade de remoção das toxinas da circulação e de maior tamanho molecular que contribuem para progressão de doença cardíaca e infecções, principais causas de óbito nos pacientes renais crônicos”, conta o dr. Rocha.

Pedro Tulio Rocha, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana -
Pedro Tulio Rocha, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana – (Dasa/Divulgação)

Quando o paciente chega ao estágio mais avançado da doença, que leva à falência renal funcional, o mais indicado é o transplante de órgãos, que contribui para qualidade de vida e mais tempo de sobrevida. Enquanto o procedimento não é possível pela falta do órgão a ser transplantado ou inaptidão do paciente ao procedimento, a diálise continua sendo indicada. O Hospital Brasília é referência em transplantes renais, deve completar 50 transplantes renais em junho e é o único do país a já ter realizado seis transplantes de rins usando a tecnologia robótica, menos invasiva. O Hospital São Lucas Copacabana também é destaque no cenário de transplante renal e conta com o Centro de Tratamento de Doenças do Rim e Pâncreas, comandado por uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, que oferece acolhimento seguro e abordagens tecnológicas de ponta. No local, os pacientes com problemas renais são acompanhados em toda a linha de cuidado – desde as primeiras consultas com os especialistas até a recuperação na pós-alta hospitalar.

Dasa participa de campanha nacional de conscientização sobre doença renal 

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No início deste ano, a Dasa se uniu à AstraZeneca, multinacional biofarmacêutica, para lançar a Campanha de Diagnóstico de Doença Renal Crônica, com a meta de testar mais de 1 milhão de diabéticos e hipertensos maiores de 18 anos sem prévia doença renal crônica de diversos estados brasileiros.

A expectativa é detectar de 30% a 35% de novos casos de pessoas com problemas nos rins em estágio inicial e, com isso, ajudar a traçar estratégias que impeçam a evolução da doença.

“Tendo como parâmetro a medicina oferecida pela Dasa, que é cada vez mais preditiva, preventiva e personalizada, uma campanha como essa permite traçar as melhores estratégias de cuidado para os pacientes e ainda contribuir com informações para políticas públicas de atenção a um problema que afeta milhões de brasileiros”, afirma o dr. Gustavo Campana, diretor médico da companhia.

A campanha se estende até fevereiro de 2023. Para fazer parte, basta ter mais de 18 anos, ser residente do Brasil e se autodeclarar diabético ou hipertenso sem diagnóstico prévio de doença renal crônica. É preciso preencher o cadastro no site do programa e se apresentar em uma das unidades da Dasa participantes da campanha portando documento com foto. Confira os locais e mais informações em: https://diagnosticodoencarenal.dasa.com.br.

  1. https://www.sbn.org.br/dia-mundial-do-rim/dia-mundial-do-rim-2022/.
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