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10 dicas para facilitar a introdução alimentar dos seus filhos

Confira como apresentar alimentos ao bebê para combiná-los à amamentação

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2017, 10h06 - Publicado em 14 set 2017, 10h06

A introdução alimentar é todo alimento oferecido ao bebê além do leite materno (ou do substituto a ele). Para falar sobre o assunto, a nutricionista Tatiana De Vuono conversou com a diretora de arte e colunista de maternidade de CLAUDIA Roberta D’Albuquerque em live exibido na última quarta-feira (14) em nossa página no Facebook.

Entre as dicas oferecidas por Tatiana sobre a introdução alimentar, a nutricionista chama atenção para o fato de que este processo inicia-se logo na gestação e não a partir dos seis meses de vida do bebê.

“A comida consumida pela mãe na gravidez passa pelo líquido amniótico e, consequentemente, o bebê tem contato com ela. Quando a criança a experimenta na boca, ela lembra do sabor dela da época a gestação.”

1. Legumes e frutas são ótimos para a introdução alimentar

É possível começar o processo tanto com frutas quanto com legumes.

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Caso os legumes sejam os escolhidos, o ideal é oferecê-los em refeições complexas, como o almoço e o jantar.

Se a fruta for o alimento optado, prefira a ingerida em abundância pela mãe na gestação. “Porque a criança lembra do sabor”, lembra Tatiana.

2. Evite suquinhos de frutas

A fruta transformada em suco apresenta baixa concentração de fibra, o que leva  ao aumento de taxas de açúcar no alimento. “A criança deixa de consumir fibra e aumenta sua glicemia”, diz Tatiana.

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3. Incentive a mastigação

Ao oferecer frutas ao bebê, amasse-as com a ajuda de um garfo mas mantenha pedaços delas na porção. “A criança precisa mastigar. O movimento de mastigação é um movimento que aprendemos. O de deglutição, a criança conhece da amamentação.”

4. Evite sal

O sal deve ser evitado no primeiro ano de vida. “A recomendação é que a criança consuma 350mg de sódio por dia. Os alimentos já tem quantidade de sódio suficiente para atingir este limite.”

5. Evite temperos fortes

Alguns temperos mascaram o sabor real dos alimentos. A sugestão é temperar a comida do bebê com ervas básicas e leves, como o alecrim, o tomilho e o coentro e evitar os fortes, como pimenta, curry, noz-moscada, no primeiro ano de vida da criança.

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6. Ofereça água a criança

Quando iniciada a introdução alimentar, é preciso oferecer água a criança ao longo da refeição. Se ela não tiver vontade de bebê-la, deixe um copo cheio com o líquido sempre à mostra para ele matar a sede e adequar a hidratação ao nível da amamentação.

7. Não determine quantidade de alimento ao bebê

Cada organismo é de um jeito e o melhor é testar o quanto o seu bebê está disposto a se alimentar. “Tenho pacientes que comem um pratão na refeição e outros que comem pouquinho. E ambos conseguem ganhar peso cresce e se desenvolver. A criança determina a quantidade que ela quer comer; os pais, a qualidade do alimento.”

8. Não desista de um alimento para o bebê na primeira rejeição

Durante o primeiro ano de vida do bebê, seu corpo passa por muitas transformações – como nascimento de dentes – e isso dificulta-o a ser receptivo aos alimentos. “É importante ter paciência e observar. Depois da primeira tentativa, ofereça o alimento novamente em 15 dias. Cinco, seis vezes são bons números para saber se ele não gosta do alimento.”

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Uma alternativa para inserir o alimento desejado na dieta do bebê é apresentá-lo em diferentes preparações. “Se não gosta de banana, prepare-a com aveia, no bolo de banana, banana chips.”

9. Não esconda um alimento em outro

Quem nunca escondeu uma verdura no meio da carne quando o filho rejeitou o ingrediente da comida? Para Tatiana, a ideia não é a melhor para introduzir alimentos a dieta do bebê. “Comer é o exercício de provar a textura do alimento. Ao escondê-lo, o bebê não o come.”

10. Não remova o alimento por completo do prato do bebê caso seja rejeitado

Mesmo que o bebê não seja receptivo a determinado alimento, mantenha-o no prato da criança durante a refeição. “Quanto maior o contato com o alimento, maior a chance da criança aderi-la a dieta.”

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