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Dia Nacional da Mamografia: a importância do exame antes dos 40 anos

Segundo Instituto do Cancêr de São Paulo, o Brasil é um dos paises com maior incidência de câncer em mulheres com menos de 40 anos

Por Sarah Brito
Atualizado em 6 fev 2024, 18h18 - Publicado em 5 fev 2024, 12h41
Mulher segurando um seio em miniatura a frente do corpo
 (Pexels/Reprodução)
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Celebrado nesta segunda-feira (05), o Dia Nacional da Mamografia reforça a importância de um dos exames essenciais no diagnóstico e combate ao câncer de mama, doença que acomete cerca de 61 mil brasileiras todos os anos, segundo o Ministério da Saúde. 

Criada em 2008, a data foi oficializada pela Câmara dos Deputados no mesmo ano como uma manobra de incentivo e conscientização do público feminino sobre a mamográfia periódica, que permite o diagnóstico e redução de cerca de 30% na mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 a 69 anos.

Mas, com um público alvo pouco inclusivo, a data também reforça, a cada ano, a importância da realização da mamografia em mulheres com menos de 40 anos. Segundo estudos realizado pelo Instituto do Câncer de São Paulo, ao menos 21,8% dos casos diagnosticados, somente em 2020, correspondem à jovens mulheres com menos da idade indicada para a realização do exame – ou seja, um em cada cinco casos.

Mulheres mais novas também precisam

Mulher segurando símbolo de concientização sobre o Câncer de Mama a frente do corpo

“Nós sabemos que em alguns países desenvolvidos a chance de cura para pacientes que recebem um diagnóstico precoce e tratamento adequado é de 95%. O rastreio, nesses casos, se torna o principal meio de possibilidade de cura para essas mulheres, já que o número de casos em jovens assintomáticas cresce a cada ano. Seria muito importante se começássemos a considerar a realização do exame antes mesmo dos 40 anos, idade indicada pelo SUS”, pontua Maíra Caleffi,  médica mastologista presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, a FEMAMA.

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Em mulheres que porque não têm histórico familiar de câncer ou sintomas aparentes é a mamografia que permite diagnósticos preciso.

“Apenas de 15 a 20% dos diagnósticos de câncer de mama no país têm relação com o histórico familiar e, dentro desse recorte, não conseguimos especificar o que seria o histórico. Por essa mesma falta de precisão, mulheres que estão para além deste indicativo, devem realizar o rastreio mamográfico periodicamente, além de incluír na rotina de check ups, o teste genético antes mesmo da idade indicada para a realização do exame. Esta conscientização sobre a mamografia é capaz de mudar os rumos da vida de pacientes”, alerta a mastologista.

Inclusão que salva

Mulher usando camiseta com estampa de uma mama
(Pexels/Reprodução)

Casos como de Ludmilla Matias reiteram a importância da realização do rastreio antes mesmo da idade indicada. “Nunca passou pela minha cabeça estar com câncer de mama tão jovem. Eu levava muito em consideração a questão da idade e do histórico familiar, e não tínhamos casos diagnosticados na minha família. Além disso, eu estou longe dos 40, 50 anos”, conta a cabeleireira, de 26 anos, que está em tratamento contra o câncer de mama há 1 ano. 

“Meu quadro foi detectado a partir de um ultrassom, que, no primeiro momento, não identificou características cancerígenas. Mas foi a partir do autoexame que eu notei os nódulos atípicos. Foi aí que descobri o diagnóstico – mesmo sem o acesso a mamografia, que não estava inclusa na minha faixa etária alvo ”, conta Ludmilla.

Mudanças nas políticas públicas e nas campanhas de conscientização abrem caminho para jovens mulheres como Ludmilla, que almejam e acreditam que este cenário complexo para a saúde feminina há de encontrar novas formas de diagnósticos inclusivos. “A mamografia pode salvar a vida de muitas mulheres como eu. É preciso incluir o amor para salvar a vida dessas mulheres e a mamografia pode ser a principal alternativa”, diz. 

Para mais informações sobre como agendar sua mamografia, detalhes sobre o exame e auxílio para tirar dúvidas sobre o câncer de mama, acesso o site da FEMAMA, www.femama.org.br/site/ e procure uma instituição ou ONG próxima à sua cidade.

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