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Como a impressão 3D salvou a vida de uma garota

Cirurgiões conseguiram imprimir um réplica perfeita de um coração nos mínimos detalhes

Por Gabriela Malta (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 17h05 - Publicado em 16 fev 2016, 14h20
Reprodução/ From the Grapevine
Reprodução/ From the Grapevine (/)
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Quando pensamos em impressão 3D, as palavras inovação e revolução vêm à nossa mente. Mas para Mia Gonzalez, de 5 anos, impressão 3D não é nada menos do que salva-vidas.

A garota nasceu com uma rara condição cardiológica, chamada duplo arco aórtico. A doença acontece quando há uma má formação na a aorta, a maior artéria do corpo e que distribui o sangue do coração aos demais vasos sanguíneos.  A doença é grave e representa risco de vida.

 A única opção de corrigir a má formação é com cirurgia. Mas operações cardíacas em crianças são particularmente complexas devido ao tamanho reduzido delas e de seus órgãos. 

Enquanto imagens 2D estão disponíveis há algum tempo para permitir que os médicos se movam em torno de um coração virtual antes da cirurgia, a impressão 3D levou a ciência a dar um passo adiante.

No caso de Mia, cirurgiões do Hospital Infantil Niklaus, em Miami, conseguiram imprimir um réplica perfeita de seu coração nos mínimos detalhes. A equipe usou a tecnologia da Stratasys, uma empresa que produz impressoras 3D de ponta de sua sede industrial em Israel.

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Médicos envolvidos na cirurgia de Mia disseram que a impressão 3D deu a eles uma inestimável vantagem: a possibilidade de manejar a réplica do coração e então poder encontrar uma solução cirúrgica. 

Reprodução/ Stratasys
Reprodução/ Stratasys ()

“Eu literalmente carreguei a réplica na minha mala de acadamia por alguams semanas”, disse Redmond Burke, diretor do Centro Pediátrico Cardiovascular do Hospital Infantil Niklaus, em um vídeo de divulgação da empresa. “Então eu pude olha-lo, manuseá-lo, até finalmente me dar conta de que havia uma relação que poderia explorar. Por que usar a abordagem modelo e torcer, quando temos uma réplica que podemos realmente testar o dispositivo nela, e saber com certeza se vai funcionar?”

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Dois meses após a bem sucedida cirurgia, Mia está bem. Ela tem uma vida ativa: dança, joga baseball e faz todas as outras atividades que uma típica criança de 5 anos faz.

“Depois de 4 anos e meio de incertezas, voltar à vida normal em menos de dois meses é uma grande experiência par nós”, disse Katherine Gonzalez, mãe de Mia. “Agora é voltar à vida normal, sem preocupações”.

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