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Prisão de ventre: 6 dicas para acabar com o problema

Não são só os hábitos alimentares que influenciam no funcionamento do intestino. Acredite: a maneira como você lida com as emoções também. Saiba como se livrar da chateação.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 04h43 - Publicado em 25 Maio 2014, 21h00
Suzana Dias - Edição: MdeMulher (/)
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Técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, ajudam a equilibrar a mente e o corpo – inclusive o intestino.
Foto: Getty Images

 

Todo o organismo pode refletir questões emocionais mal resolvidas. E com o intestino essa relação é ainda mais forte. É que esse órgão possui uma extensa rede nervosa, formada por neurônios, que são o mesmo tipo de células que formam nosso cérebro. Então, de certa forma, o intestino “sente”, sim, a ansiedade, os medos, o estresse e muitos outros sentimentos negativos que se instalam em nossa cabeça.

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E a origem disso pode estar lá na infância. Muitas vezes não nos lembramos de que fomos recriminadas por fazer cocô, mas esses fatos permanecem em nosso inconsciente. E isso atrapalha, sem a gente saber, o funcionamento do intestino. A cara de nojo do adulto quando troca a fralda, por exemplo, pode se transformar num trauma e trazer dificuldades intestinais no futuro. Mas, segundo a psicanalista Rosângela Bernardi, de Araçatuba (SP), cada pessoa tem sua complexidade, e existem inúmeros outros fatores emocionais que têm relação com a prisão de ventre. Somente um especialista é capaz de avaliar e tratar as causas. “Pessoas rígidas, controladoras ou mais propensas à mesquinharia também podem reter fezes”, diz a psicanalista.

Veja a seguir 6 dicas para aliviar a tensão e dar uma força ao intestino

1. Reserve um horário

Mesmo na correria, tome alguns instantes para você. Não dá tempo de usar o banheiro antes de preparar o café da manhã dos filhos? Procure um outro horário no seu dia que seja mais calmo. Pode ser assim que eles saírem para a escola, ou à noite, antes de se deitar. Isole-se no banheiro por 15 minutos ou mais, se for preciso. Esqueça os problemas e concentre-se na tarefa de esvaziar o intestino. Ler ajuda bastante.

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2. Assim que sentir vontade, procure um banheiro

Sentiu aquela dor de barriga na rua? Você não deve segurar até chegar em casa. Procure um banheiro de bar, de loja ou mesmo público e peça para usar. Algumas pessoas não conseguem por nojo. A saída é andar com um rolo de papel higiênico na bolsa e lenços umedecidos especiais para a região íntima, que podem tanto servir para forrar o assento quanto para se limpar no caso de não haver papel no local.


3. Use o toalete no trabalho

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Tenha em mente que fazer cocô é uma necessidade fisiológica, e banheiro existe para isso mesmo. Para disfarçar o cheiro, você pode manter na sua gaveta um desodorizador de ambientes e borrifá-lo assim que der a descarga. Outra solução simples é andar com uma caixinha de fósforo no bolso. Risque um palito e aguarde ele queimar até o fim. O fogo acaba com o mau cheiro na hora!


4. Coma fibras

O ideal é que o intestino funcione todos os dias ou, pelo menos, uma vez a cada dois dias. Acrescentar fibras à alimentação facilita a formação de fezes mais moles. “É preciso comer muita verdura, mamão, laranja com bagaço e, além disso, ingerir bastante água”, aconselha o proctologista Marcelo Barbosa, do Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro. Caminhar diariamente por 45 minutos acelera o trânsito intestinal. Como o corpo todo se movimenta, o intestino também acaba ficando menos preguiçoso.

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5. Eduque seu intestino

“Ao acordar, beba um copo de água em jejum, para estimular a evacuação, e sente-se no vaso por alguns minutos”, diz Barbosa. O especialista ensina aos pacientes uma receita simples e eficaz: coloque algumas ameixas pretas sem caroço numa panela, cubra de água e cozinhe. Depois, bata no liquidificador para formar uma geleia. Coma duas colheres de sopa da mistura após o café da manhã e outras duas após o jantar.


6. Observe suas fezes antes de dar a descarga

Intestino preso também pode ser sintoma de alguma doença mais séria. “É aconselhável observar se não há presença de sangue e, se houver, procurar um médico. Para enxergar bem, o melhor é ter um vaso sanitário branco”, finaliza Barbosa. Isso também fará você perceber se há outros problemas, como uma verminose, que, embora seja mais rara hoje em dia, ainda pode ocorrer e afetar a sua saúde.

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