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6 perguntas e respostas sobre psoríase

Ela aparece na pele, mas também pode comprometer as articulações e o bem-estar emocional dos pacientes. Desvende essa doença que afeta entre 2 e 3% da população mundial.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 28 out 2016, 14h39 - Publicado em 29 out 2014, 22h00

1. O que é psoríase?

É uma doença inflamatória da pele, crônica e de origem autoimune. “Ela se caracteriza por uma proliferação exagerada das células cutâneas, promovida pelo sistema imunológico“, explica o dermatologista Marcelo Arnone, responsável pela Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A enfermidade pode atingir pessoas de qualquer faixa etária (inclusive crianças), porém o mais frequente é que ela apareça na fase adulta, antes dos 30 e após os 50 anos de idade.


2. Existe só uma forma da doença?

Não. Há diversos tipos de psoríase, que podem aparecer em várias partes do corpo, como unhas, axilas e até articulações. “A mais comum é a chamada psoríase vulgar ou em placas, que aparece em cerca de 70% dos casos”, diz a reumatologista Sueli Carneiro, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essa versão da doença é marcada por placas secas, avermelhadas e com escamas, que costumam aparecer no joelho, no cotovelo e no couro cabeludo.


3. Quais são as causas?

Ainda não se sabe totalmente o que acontece no organismo para que a psoríase se desenvolva. Mas os especialistas já conseguem apontar fatores que aumentam a predisposição de um indivíduo à doença. Entre eles estão histórico familiar, estresse, medicamentos como anti-inflamatórios e anti-hipertensivos, traumas físicos, infecções em geral, tabagismo e alcoolismo.


4. De que maneira ela se manifesta?

Os sintomas da psoríase podem variar de pessoa para pessoa e dependem do tipo da doença. Os mais comuns, porém, são manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; pele ressecada e rachada, às vezes com sangramento; coceira, queimação e dor; alterações nas unhas, como espessamento e descolamento; e inchaço e rigidez nas articulações.

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5. Há tratamento?

Sim. Apesar de a psoríase não ter cura, é possível controlá-la. Para as formas leves da doença é indicado a terapia tópica, isto é, com cremes, pomadas e shampoos. “São medicamentos para tirar as cascas, devolver a rigidez da pele e tratar a inflamação”, afirma Sueli. Em quadros mais graves, recorre-se a um tratamento que inclui fototerapia (na qual raios UVA e UVB são emitidos na pele) e remédios por via oral ou injetável que atuam sobre o sistema imunológico.

 

6. É possível prevenir a psoríase?

Infelizmente, não. Mas adotar hábitos saudáveis pode ser uma boa medida para eliminar fatores que aumentam a probabilidade de a doença aparecer. Desse modo, praticar atividade física, alimentar-se de forma equilibrada, ter momentos de lazer, não fumar e beber pouco são atitudes que afastam doenças cardiovasculares, obesidade, estresse e, por isso, contribuem para manter a psoríase bem longe.

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