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Uma mulher está tricotando pequenas roupinhas de lã para aquecer suas galinhas durante o frio

Nicola Congdon, uma moça inglesa de 25 anos, uniu o útil ao agradável e passou a fazer pequenas blusinhas de lã para suas 60 galinhas – sendo 30 delas chocadeiras no sistema "Battery Hens"

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 12h13 - Publicado em 24 mar 2016, 14h24
Divulgação/SWNS
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Se no frio já é muito difícil para as pessoas se preocuparem com aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social dormindo na rua, muitas vezes sem nenhuma coberta, imagine com os bichinhos que possuem pelo ralo ou os que são incapazes de se aquecer. 

Pode parecer absurdo, mas este é o caso das galinhas que passam a maior parte de suas vidas – para não dizer toda a sua existência – em gaiolas para que botem cada vez mais ovos. O problema acontece quando elas entram em contato com o ambiente externo: por passarem muito tempo em um lugar de condições climáticas totalmente diferentes, acabam se mostrando incapazes de manter a temperatura corpórea. 

Geralmente, os animais ficam em um lugar batizado como “Battery Hens”, da livre tradução para o português “Baterias galináceas”; que realmente funciona similar a uma bateria, com fileiras e fileiras de gaiolas conectadas por divisórias. Quando todas estão dentro, o calor é compartilhado: cada gaiola funciona como as células de uma bateria. É por isso que a falta de penas pode não ser grande coisa durante o verão, mas quando as faixas térmicas começam a cair, muitas podem até morrer de frio. 

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Foi preocupada com isso que Nicola Congdon, uma moça de 25 anos natural de Falmouth, na Cornualha, Inglaterra, teve uma brilhante ideia há seis meses. Como sabia tricotar, ela uniu o útil ao agradável e passou a fazer pequenas blusinhas de lã para suas 60 galinhas – sendo 30 delas chocadeiras no sistema “Battery Hens”. 

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“É importante para conscientizar as pessoas sobre as más condições que as galinhas vivem, e sobre o fato de que elas vão perdendo suas penas conforme vão envelhecendo”, disse Nicola: “Também acho que as roupinhas sejam divertidas, elas se sentem bem usando, e além de mantê-las quentinhas, é uma facilidade na hora de indentificá-las.” 

Nicola e sua mãe, Ann, que a apoia nesse projeto, receberam encomendas especiais das roupinhas e luvinhas de vários lugares, próximos ou distantes. Em vez de se beneficiar com o lucro, elas estão encaminhando o dinheiro para um orfanato que cuida de crianças soropositivas na África do Sul. 

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