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Ao homenagear vítimas de violência policial, Naomi Osaka foi surpreendida

A ESPN transmitiu uma mensagem dos familiares das vítimas, agradecendo Naomi pela atitude de lembrar de seus filhos durante as partidas

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2020, 13h21 - Publicado em 10 set 2020, 14h30
naomi osaka
 (Matthew Stockman / Equipa/Getty Images)
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A onda de protestos contra violência policial nos Estados Unidos tem contado com o apoio e posicionamento de estrelas do esporte e a campeã de tênis Naomi Osaka é mais uma atleta que tem constantemente se manifestado.

Naomi é uma mulher birracial, filha de pai haitiano e mãe japonesa. Sua consciência racial a fez homenagear os incontáveis negros americanos mortos pela polícia. No dia 31 de agosto, em sua estreia no Us Open, ela estava usando uma máscara com o nome de Breonna Taylor, jovem morta por policiais em seu apartamento no mês de março.

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Quando foi questionada se usaria de outras pessoas, ela respondeu “Na verdade, eu tenho sete. É muito triste que sete máscaras não sejam suficientes para a quantidade de nomes. Espero chegar às finais e que você veja todos eles”. Desde então, ela já usou o nome de Ahmaudi Arbery, Trayvon Martin, George Floyd, e Elijah McClain, todos vítimas da violência policial.

A sua atitude chamou a atenção de familiares de algumas da vítimas. Na ultima terça-feira (8), ela foi surpreendida com uma mensagem transmitida pela ESPN de Sabryna Fulton, mãe de Trayvon Martin, e Marcus Arbery, pai de Ahmaudi Arbery.

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Só quero agradecer a Naomi Osaka por representar Trayvon Martin em sua máscara personalizada e também por Ahmaud Arbery e Breonna Taylor”, disse Fulton. “Agradecemos do fundo dos nossos corações. Continue a fazer bem, continue a arrasar no Aberto dos Estados Unidos.”

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“Naomi, só quero agradecer o apoio a minha família e que Deus a abençoe pelo que está fazendo”, disse Arbery. Depois de ver as mensagens, Naomi se disse comovida pelo reconhecimento das famílias. “Sinto que eles são muito fortes. Não tenho certeza do que seria capaz de fazer se estivesse no lugar deles. Sinto que sou uma voz neste momento para espalhar a consciência e não está indo para aliviar a dor, mas espero poder ajudar com tudo que eles precisarem”, disse a atleta. 

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No mês de agosto, a campeã anunciou em sua conta no Instagram que não jogaria sua partida da semifinal do Wastern & Southern Open, em protesto contra mais um caso de violência policial, e para chamar atenção ao movimento Black Lives Matter. “Como muitos sabem, eu estava programada para jogar minha partida de semifinal amanhã. Porém, antes de ser atleta, eu sou uma mulher preta. E como uma mulher preta, eu sinto que há coisas mais importantes nesse momento que requerem imediata atenção, mais do que me assistirem a jogar tênis”, escreveu ela.

O que falta para termos mais mulheres eleitas na política

 

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