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Quem é a capitã do navio de refugiados que foi presa

A capitã alemã Carola Rackete, 31 anos, foi presa no sábado (29) após resgatar 53 migrantes

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 16h12 - Publicado em 3 jul 2019, 14h33

Na segunda-feira (1º) a Alemanha pediu a libertação da capitã alemã Carola Rackete, 31 anos, que foi presa na Itália após desafiar autoridades. Ela levou uma embarcação com 42 imigrantes resgatados no mar a um porto italiano. 

Carola foi presa no sábado (29), mais de duas semanas depois de resgatar 53 imigrantes de um bote no Mediterrâneo. Isso fez com que ela surgisse como um símbolo de resistência às políticas para deter a migração do Norte da África.

“Eu decidi entrar no porto de Lampedusa. Sei o risco que estou correndo, mas as 42 pessoas resgatadas estão exaustas. Estou levando-as para a segurança agora”, disse Rackete na quarta-feira (26), segundo a rede alemã de notícias Deutsche Welle.

Após a prisão da capitã, o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, deu uma declaração afirmando que a missão estava cumprida. “Capitã criminosa presa. Navio pirata confiscado. Máxima multa para a ONG estrangeira. Todos os imigrantes distribuídos por outros países europeus”, escreveu Salvini pelo Twitter.

O ministro Salvini chamou Carola de “pirata” e disse que ela realizou um ato criminoso e de guerra. No momento, a capitã está em prisão domiciliar na Itália e pode enfrentar 10 anos na prisão. 

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O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse na segunda-feira pelo Twitter que “na nossa perspectiva, apenas a liberação de #CarolaRackete pode ser o resultado de um julgamento sob a regra da lei”. O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse no domingo que “alguém que resgata pessoas não pode ser uma criminosa”.

Quem é Carole Rackete

Carola Rackete nasceu em Preetz, perto de Kiel, no norte da Alemanha, mas cresceu em Hambühren (Baixa Saxônia). Ela é formada em ciências naturais e estudou ciências ambientais no Reino Unido.

A ativista já trabalhou também em uma empresa de cruzeiros e atuou em um navio do Greenpeace. Antes de retomar os estudos em 2015, foi voluntária dentro do Parque Natural dos Vulcões de Kamchatka.

A “mulher branca, rica e alemã” que irrita Salvini juntou-se à Sea-Watch, uma associação não governamental que realiza missões de resgate no Mediterrâneo. 

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