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Princesa japonesa corre o risco de perder título com casamento

Antiga tradição da família imperial japonesa faz com que mulheres da realeza tenham que tomar decisão difícil

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 fev 2018, 08h15 - Publicado em 13 fev 2018, 08h15

Nesta semana, a princesa Mako, 26 anos, neta do imperador Akihito do Japão, informou que vai adiar o casamento para 2020. A japonesa havia anunciado em setembro do ano passado que iria se casar com o namorado Kei Komuro, mas decidiu esperar.

Isso porque por ser membro da realeza japonesa, Mako corre o risco de perder seu título de “princesa” por se casar com uma pessoa que não-membro da aristocracia local.

Assim, ela decidiu esperar até 2020, pois no momento é considerada “imatura” e até a data possuirá o status de princesa.

A decisão de Mako é motivada por uma antiga tradição da família imperial japonesa. Segundo os costumes, se uma mulher membro da corte decide-se casar com uma pessoa que não pertence à aristocracia, ela deve fazer uma escolha: seguir sua vontade em casar-se ou perder o status e posição na família real. A norma, entretanto, não se aplica aos membros homens da realeza.

Apesar de muitas famílias reais terem abandonado leis que privilegiam homens em relação a mulheres em suas tradições, o Japão não segue a mesma caminhada dos demais países.

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Em 2015, por exemplo, o Reino Unido pôs fim ao costume de irmãos ultrapassarem o lugar das irmãs na linha de sucessão ao trono utilizando o gênero como critério. Como exemplo do que acontecia por lá, a princesa Anne, filha da Rainha Elizabeth II, teve seu lugar ocupado pelo irmão Andrew, dez anos mais novo que ela, apenas por ele ser homem.

No Japão, o gênero ainda é critério. Assim como a regra do casamento não vale para os japoneses da corte, as mulheres da realeza também não são incluídas na linha de sucessão ao trono imperial do país.

Leia mais: O motivo de nem toda mulher da família real poder usar tiara

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