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Polícia investiga mais 30 possíveis vítimas do anestesista do RJ

Em um dos hospitais em que trabalhava, Giovanni Quintella Bezerra chegou a participar de 20 cirurgias

Por Raíssa Basílio
14 jul 2022, 15h20
O estuprador Giovanni Quintella Bezerra.
O estuprador Giovanni Quintella Bezerra.  (Reprodução/Reprodução)
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Mais 30 possíveis vítimas de abuso sexual do anestesista Giovanni Quintella Bezerra estão sendo investigadas pela polícia do Rio de Janeiro. O agressor foi preso em flagrante por estupro de vulnerável durante um parto realizado na Baixada Fluminense, na última segunda-feira (11), em um caso que segue chocando todo o país.

“São relatos ainda. Precisamos investigar. São 30 já identificadas como possíveis”, disse Bárbara Lomba, delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, ao G1.

O médico, que prestava serviços em três instituições da rede estadual de saúde fluminense, acompanhou mais de 20 cirurgias só no Hospital da Mãe Mesquita, localizado na Baixada Fluminense. Os investigadores estão apurando se essas pacientes também tiveram o uso excessivo de medicamentos anestésicos.

“Nós aguardamos duas possíveis vítimas. Elas foram operadas no dia 10 de julho, antes daquela vítima nas imagens. Já temos informações de que elas foram sedadas também, possivelmente desnecessariamente“, acrescentou a delegada.

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Ela afirmou também que Giovanni Quintella Bezerra muito provavelmente se trata de “um criminoso em série”. O anestesista teve seu registro médico suspenso, provisoriamente, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Na última quarta-feira (13), foi recolhido o material do crime cometido na segunda-feira e encaminhado para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE/Polícia Civil), no Rio de Janeiro. 

Vítima filmada já foi informada do crime

A delegada também informou que a vítima filmada sendo estuprada pelo médico já foi informada do crime, e que as duas conversaram pelo telefone. Ela foi encaminhada para um hospital para tomar o coquetel antiviral, um procedimento considerado padrão em casos de estupro para evitar a contaminação por HIV.

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