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Piloto filmado agredindo namorada é indiciado por lesão corporal

Em vídeo que viralizou na internet, homem aparece estrangulando advogada; não há pedido de detenção provisória contra o agressor

Por Da Redação
26 dez 2018, 20h49
 (Facebook/Reprodução)
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Nesta semana, um vídeo com a agressão de uma mulher por seu namorado viralizou na internet. Nas imagens, uma advogada de 26 anos de Goiânia aparece sendo espancada pelo piloto Victor Augusto Amaral Junqueira, 24 anos. A gravação foi feita pela jovem com uma câmera escondida após uma briga dos dois em seu apartamento, mas ela foi disponibilizada nas redes sociais por outra pessoa. O agressor foi indiciado por lesão corporal, ameaça, injúria e violação de domicílio.

Em um trecho das imagens gravadas, a jovem pede que Victor cesse a violência e diz: “Você vai me matar desse jeito”. As agressões aconteceram na madrugada do dia 14 dezembro e a vítima registrou queixa na Polícia Civil no dia seguinte. À polícia, ela relatou ter sido agredida com socos, tapas, chutes e estrangulamento.

Victor é filho do ex-prefeito de Anápolis (GO) Eurípedes Junqueira. O casal estava junto há três anos e segundo depoimento da vítima à polícia, essa não foi a primeira agressão física cometida pelo namorado contra ela. “Ela [a advogada] está muito triste, não foi ela quem promoveu a divulgação do vídeo. Está sofrendo muito com isso, pois não gostaria de ter a imagem exposta”, disse a delegada Ana Elisa Gomes Martins, que comanda as investigações na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ao site Metrópoles

Não há ordem de prisão contra Victor. De acordo com a delegada, isso ocorreria se ele estivesse obstruindo as investigações ou descumprindo a medida protetiva que paira contra ele. A pena máxima para cada um dos crimes pelos quais o piloto é indiciado é de 4 anos e 6 meses de reclusão.

A Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO) se pronunciou sobre a violência sofrida pela colega e pediu que as imagens não fossem mais compartilhadas, para que a imagem da vítima não fosse ainda mais exposta. “Salientamos a coragem de denunciar, por acreditarmos que esse é o primeiro passo para acabar com a impunidade.“, escreveu a entidade em nota.

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