Pai reclama que filho de 6 anos foi ‘extraviado’ pela Gol
Wanderson Romão comprou passagem para comemorar o seu aniversário com o filho em Vitória, mas o garoto desembarcou em Curitiba
Um garoto de seis anos deveria viajar do Rio de Janeiro, onde mora com a mãe, a Vitória, para encontrar o pai, e acabou desembarcando, por erro da Gol Linhas Aéreas, em Curitiba. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (2) e ganhou repercussão com o texto escrito pelo pai Wanderson Romão no Facebook neste sábado (3). Até agora, a postagem já recebeu mais de 340 mil curtidas e 92 mil compartilhamentos. Em nota, a empresa reconheceu a confusão e pediu desculpas.
Segundo Romão, a mãe do menino entregou a criança para uma comissária de bordo da Gol, que o acompanharia durante o trajeto até Vitória. O voo estava previsto para pousar às 18h20 no destino, mas a criança não apareceu. “Daí começou o desespero”, escreveu o pai, que acompanhou o desembarque de todos os passageiros.
Ele diz que questionou funcionários da empresa no aeroporto, que pouco ajudaram. “Ainda perguntaram se a passagem foi comprada por milhas”, postou, indignado. Decidiu acionar a Policia Federal, que constatou que realmente o menino não estava no tal voo. Após uma hora, a criança foi localizada no aeroporto de Curitiba. Para levá-la de volta a Vitória, a única opção era um voo com escala no Rio de Janeiro. Nervoso com a situação, o pai preferiu que o filho ficasse no Rio com a mãe e não fosse encontrá-lo mais.
Romão conta que era a primeira vez que o filho viajaria sem a companhia dos pais e que havia autorização judicial para voar apenas para os estados do Rio, Espírito Santo e São Paulo (onde possuem familiares). Pagou uma taxa extra de R$ 100 pelo serviço de acompanhamento, que, segundo ele, não foi prestado pela companhia – a Gol nega (veja abaixo). O pai diz que vai entrar na Justiça contra a empresa.
DO LADO DE LÁ
Em nota, a Gol “pede desculpas aos familiares e ao menor pelo ocorrido e esclarece que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo”. A companhia reforça que “o menor esteve assistido por um colaborador, que imediatamente manteve contato com a família para prestar a assistência necessária.”