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No Rio, mulheres taxistas se organizam para atender passageiras

O movimento "Táxi Rosa" sinaliza os veículos dirigidos por mulheres e planeja lançar um aplicativo

Por Letícia Paiva
Atualizado em 27 out 2016, 21h39 - Publicado em 22 jul 2016, 13h20

Nas ruas do Rio, cerca de cem táxis circulam com um discreto adesivo rosa na traseira, sinalizando que, ali, quem está dirigindo é uma mulher. O movimento, intitulado Táxi Rosa Carioca, reúne taxistas com o objetivo de oferecer mais conforto e segurança às mulheres que usam táxi, principalmente durante a noite, quando estão mais expostas à violência. Elas estão organizadas desde janeiro, recebendo chamadas por meio das redes sociais. Agora, pretendem lançar um aplicativo para atender às passageiras. 

Dora Santos, uma das fundadoras do movimento, contou ao jornal carioca Extra que a meta é atingir mil profissionais engajadas na rede. Segundo ela, a rede e a ideia para o aplicativo surgiram da demanda feminina: “Quando alguém ligava pedindo uma corrida e eu não podia atender, passava para outra motorista do Táxi Rosa. E, ao saberem do movimento, as mulheres pediam um aplicativo também”. De acordo com as táxistas, elas recebem muitas respostas positivas das passageiras quando encontram uma mulher no volante. 

Uber das mulheres 

Foi lançado em abril, em Boston, Massachussets, o aplicativo Chariot for Women, um serviço de caronas semelhante ao Uber, provido por mulheres e fornecido apenas a mulheres. As exceções são passageiros com menos de 13 anos e transgêneros. Assim como o Táxi Rosa, o objetivo é oferecer mais confiança  – tanto passageiras quanto motoristas – em utilizar o transporte sozinhas. Uma promessa do serviço é destinar 2% das taxas cobradas pelos serviços para ONGs de apoio a mulheres. 

Em 2015, o Uber lançou, em parceria com o ONU Mulheres, um plano global que visa criar um milhão de vagas para motoristas mulheres até 2020. Atualmente, nos Estados Undios, dos 160 mil motoristas cadastrados, apenas 14% são mulheres. A empresa afirma, com a medida, buscar combater a desigualdade de gênero. Casos de assédio e de violência sexual foram registrados por usuárias de Uber, sendo que um motorista da Índia foi preso acusado de estuprar uma passageira em 2014.  

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