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Mulheres são maioria no mercado de trabalho americano

Pelo segundo ano consecutivo as mulheres são a maioria na força de trabalho nos Estados Unidos

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 17 fev 2020, 10h23 - Publicado em 11 jan 2020, 09h00

Pelo segundo ano seguido o mercado de trabalho americano é de maioria feminina. A parcela, em crescimento acelerado desde 2018, inclui trabalhos formais e informais e o número de mulheres ultrapassa o de homens.

 “Por que hoje é um marco? É um marco porque está realmente anunciando o futuro e não apenas nos dizendo onde estamos hoje”, disse a professora de políticas públicas da Universidade de Michigan, Betsey Stevenson, ao Wall Street Journal

Segundo a especialista americana, desde que mais mulheres puderam ter acesso à educação superior, o mercado de trabalho sentiu a diferença.  “Quando mulheres atingem posições mais senior criam mais espaço para contratar outras mulheres e contribuir para maior igualdade nas decisões gerenciais”, avalia Stevenson.

 

(priscilla du preez/Unplash/Reprodução)

Outra e importante diferença é que os setores onde as mulheres estão em maioria são justamente as áreas em crescimento e os tradicionalmente masculinos – construção, transporte, mineradoras e fábricas – estão mais lentos.  Além disso, a tecnologia ajudou a mudar o cenário e quebrar tabus. Mulheres que tinham se afastado do mercado de trabalho para cuidar da família estão conseguindo trabalhos com a mudança de política de muitas empresas, menores e mais flexíveis.  Com a multiplicação de apps, por exemplo, áreas que eram dominadas por homens, como táxi, hoje conta uma grande parcela feminina na direção.  “Antigamente as mulheres se sentiam inseguras para dirigir táxi mas com os apps é mais fácil identificar as pessoas no caso de algo dar errado”, avalia a economista Julia Pollak ao jornal.

Mas nem tudo é festa. Especialistas apontam que o desemprego nos Estados Unidos se mantém ainda em 3,5% e os salários não têm tido correção significativa. “Nessa economia se consegue emprego, mas é mais complicado receber aumento”, avalia a economista Diane Swonk.

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No Brasil, segundo dados do IBGE, embora a diferença venha diminuindo nos últimos 7 anos, o mercado de trabalho formal (carteira assinada) ainda é de maioria de homens, com as mulheres na faixa de 43,8%.  O que é lamentavelmente igual tanto nos Estados Unidos e Brasil é que, em geral, as mulheres ainda ganham menos que os homens em todos os setores. Ainda falta muito para mudar.

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