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Mulher é agredida por segurança do Metrô de SP ao defender esposa

Administração metroviária diz que o caso será apurado. Agente envolvido no caso foi afastado de suas funções

Por Da Redação
21 dez 2017, 16h40

A vendedora ambulante Juliana da Silva, 35 anos, foi agredida no rosto por um segurança do Metrô de São Paulo ao defender a esposa, Marta dos Santos, 30 anos, de insultos. Caso ocorreu na estação Vila Matilde, na última terça-feira (19). Elas não estavam trabalhando no local.

De acordo com Juliana, em entrevista ao portal UOL, ela sentou em um dos bancos do trem, enquanto a companheira se acomodou no chão para organizar alguns papéis.  Conhecidas por trabalhar na Linha 3- Vermelha, foram abordaras por dois seguranças, que entraram no vagão e questionaram se elas estavam vendendo mercadorias. Ao ver que as duas estavam apenas fazendo uma viagem como passageiras, a dupla exigiu que Marta se levantasse. Ordenou ainda que ela recolhesse os papéis e “parasse de sujar” o chão. A senhora, então, avisou que faria antes de descer do vagão.

Então, ainda segundo o relato, Marta foi arrastada e retirada à força na estação seguinte. Indignada, Juliana se posicionou na frente dela, que estava sendo agredida, quando foi atingida pelo segurança. “Falei que ele estava agredindo uma mulher, que não podia fazer isso. Ele não gostou e me bateu. Também ameaçou um cara que entrou para nos defender e uma pessoa que filmou tudo”, contou. Ao rapaz, o agente teria dito ainda que se “encontrariam na rua”, pois a briga não havia acabado ali.

De acordo com ela, a família foi abordada por uma outra  segurança da estação logo após o ocorrido. Ela perguntou se estavam bem, mas desaconselhou o casal a fazer um Boletim de Ocorrência. Segundo a funcionária, o agressor estaria com problemas psiquiátricos e nada seria feito contra ele. Mesmo assim, a ambulante se dirigiu para a Delegacia de Polícia do Metropolitano, na Barra Funda, e, de lá, foi encaminhada para fazer um exame de corpo de delito.

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Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o caso foi registrado como lesão corporal e ameaça. “A vítima e as testemunhas foram ouvidas. Foi solicitado exame de corpo de delito à vítima e ela foi orientada quanto ao prazo de seis meses para representar criminalmente contra o autor. Foram solicitadas ainda as imagens das câmeras de monitoramento da estação”, diz a entidade.

Procurado pela reportagem do UOL, o metrô afirmou que repudia qualquer tipo de violência e que o agente foi afastado do trabalho enquanto o caso é apurado.

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