Polícia faz operação no morro onde a estudante Matheusa foi assassinada
Agentes tentam localizar seus restos mortais e os responsáveis pelo crime
Para fazer diligências no caso da morte da estudante Matheusa Passarelli, 21 anos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação no Morro do Dezoito, na Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira (14),
Após a confirmação da morte da estudante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – que foi tida como desaparecida no dia 29 de abril –, a polícia procura pelos restos mortais da jovem e os responsáveis pelo crime, informa o G1.
As investigações apontam que Matheusa foi morta por integrantes de uma facção criminosa ao entrar no Morro do Dezoito desnorteada após uma festa e tirar suas roupas. Ela teria sido capturada por criminosos, que a submeterem a julgamento. Como não soube explicar o motivo de estar naquela situação, Matheusa foi executada.
Familiares da jovem confirmarao ao G1 que os policiais consideram que há “fortes indícios” de que o corpo da estudante tenha sido queimado. O motivo do crime ainda é investigado.
Matheusa, como era chamada, tinha identidade de gênero não-binária. O que significa que ela não se considerava nem homem, nem mulher. O caso do seu assassinato chama atenção para o fato de o Brasil ser o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo, como aponta relatório publicado em novembro de 2016 pela ONG Transgender Europe (TGEu).