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Menina muçulmana de 14 anos sonha em se tornar a primeira bailarina profissional a usar o hijab

Stephanie Kurlow sofre preconceito nas escolas de dança e luta para continuar praticando sem abandonar suas crenças

Por Ana Carolina Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 fev 2016, 16h28
Reprodução / Instagram
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Uma jovem bailarina está promovendo uma campanha de incentivo para que outras meninas sintam orgulho de suas crenças e não precisam abandonar seus valores para se adequar aos padrões sociais.

Stephanie Kurlow, de 14 anos, se converteu ao Islã com seu pai australiano, mãe de origem russa e dois irmãos em 2010. A família mora no sudoeste de Sidney, Austrália.

Infelizmente, sua conversão levou-a a sentir necessidade de desistir de outra grande paixão: o balé. Isto porque ela queria vestir seu hijab durante as aulas de dança, mas não conseguia encontrar uma escola que a aceitasse.

Hijab é o nome dado ao conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica e é usado pela maioria das muçulmanas que vivem em países ocidentais.

Reprodução / Instagram
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“O hijab é muito importante para mim, porque é uma parte de quem eu sou e representa a bela religião que eu amo”, disse Kurlow ao Mashable Austrália. “Eu tenho o direito de vestir meu hijab. Ele é minha expressão de amor ao meu criador e eu acredito que ele cobre meu corpo, mas não a minha mente, coração e talento.”

O sonho é se tornar a primeira bailarina profissional a usar o hijab. A bailarina afirmou ainda que seu maior desejo é que outras garotas saibam que podem fazer a diferença – não importam quais sejam suas crenças ou roupas.

Nas redes sociais, ela começou uma campanha para financiar seus estudos e ajudar outros jovens que sofrem discriminação na dança.

“Quero me tornar uma bailarina profissional para que eu possa abrir uma escola de artes, que atenda a crianças e jovens de diferentes credos, raças e origens”, disse ela. “Eu acredito que um dia todas as crianças e jovens terão a oportunidade de realizar e criar, sem sacrificar os seus valores, crenças ou aparência e minha campanha está um passo mais perto de conseguir isso.”

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