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Bolsonaro ironiza e chama distribuição de absorventes de “auxílio Modess”

Na live desta quinta-feira (14), presidente afirmou que 'torce' para que seu veto seja derrubado pelos parlamentares

Por Da Redação
15 out 2021, 12h31

Após o veto ao projeto de lei que pretendia oferecer gratuitamente absorventes para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou a norma ao chamá-la de “auxílio Modess” na live desta quinta-feira (14). O termo usado por Bolsonaro trata-se de uma marca de absorvente feminino.

“A gente vai se virar e vamos aí estender o ‘auxílio Modess’ —é isso mesmo, ‘auxílio Modess’, absorvente?— para todo mundo”, disse o presidente sobre sua decisão se o Congresso derrubar o seu veto.

Para os seguidores, o presidente afirmou que está “torcendo” para que seu veto seja derrubado pelos parlamentares. A provocação continuou quando Bolsonaro disse que irá destinar recursos da saúde e da educação para financiar o projeto.

“Vou dar a solução no caso: é o só o Parlamento derrubar o veto que daí eu sou obrigado a promulgar [o projeto] depois. E daí a gente vai arranjar recurso no próprio Ministério da Saúde ou na Educação; ou nos dois, ou tirar um pouquinho de cada lugar”, informou o presidente.

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“Se o Congresso derrubar o veto —estou torcendo para que derrube—, eu vou arranjar absorvente. Porque não vai ser gratuito, pessoal. Calcularam aqui um pouco mais de R$ 100 milhões. Pode ter certeza, vai multiplicar por três isso daí, vou ter que arranjar R$ 300 milhões de algum lugar. Eu não vou criar imposto para suprir isso aí, nem majorar imposto. Eu vou tirar de algum lugar. Agora a imprensa vai bater em mim que ‘[Bolsonaro] cortou da Saúde, da Educação’, [mas] não vai dizer para onde foi. Vai ser para atender a derrubada do veto dos absorventes”, disse em tom de deboche.

No entanto, segundo o projeto, a distribuição de absorventes seria custeada pelo orçamento para atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo Penitenciário. Caso seja aprovada, a norma deve garantir os direitos de 5,6 milhões de mulheres que vivem em situação de pobreza menstrual no país.

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