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Imigrante de 2 anos comparece a tribunal nos EUA sozinha

Menina chorou ao encarar juíza, mas obteve o direito de retornar a Honduras, sua terra natal

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2024, 09h17 - Publicado em 10 out 2018, 17h06

Com apenas 2 anos de idade, Fernanda Jacqueline Davila, de Honduras, é a criança mais nova que já esteve diante da mesa do tribunal federal de imigração número 14 nos Estados Unidos. A criança precisou da ajuda do assistente social para poder se sentar de frente para a juíza Randa Zagzoug. Sem falar inglês, a menina chorou ao encarar a juíza, mas obteve o direito de voltar para Honduras. 

Filha de uma adolescente viúva, ela estava sendo criada pelos avós paternos, Hector Enrique Lazo e Amada Vallecillos,  em Tegucigalpa, a capital de Honduras.  No entanto, em julho, a avó materna, Nubia Archaga, levou a menina com ela até a fronteira dos EUA. Nubia se entregou à Patrulha de Fronteiras com a criança no colo, mas Fernanda foi levada da instalação provisória onde estava com a avó e foi encaminhada para um abrigo. “Decidi trazê-la para que ela ficasse em um ambiente melhor e tivesse um futuro melhor”, disse Nubia, depois que foi libertada da detenção há cerca de dez dias.

O avó paterno, Hector Lazo, acusou a avó materna de levar a criança por acreditar que seria mais fácil entrar nos EUA. Hector descobriu o paradeiro da neta depois de contatar as autoridades americanas por meio de uma linha direta divulgada na televisão hondurenha e encaminhou, para o consulado e para o abrigo, os documentos registrados em cartório.

Atualmente, as listas do governo têm centenas de crianças em abrigos e programas de adoção provisória que foram separadas de um adulto na fronteira. Neste mês, cerca de 13 mil crianças que chegaram aos EUA sozinhas estavam mantidas em abrigos contratados pelo governo federal, mais de cinco vezes o número de maio de 2017. 

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Até um tempo atrás, a maioria das crianças não teria ficado em um abrigo tempo suficiente para ter que encarar sozinha um juiz. Mas a dificuldade no processo de verificação de ficha policial gera períodos mais longos em custódia e a possibilidade de visitas ao juiz diversas vezes antes de ser entregues aos familiares.

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