PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Estudo descobre um novo tipo de HIV pela 1ª vez em 20 anos

O subtipo já havia sido identificado nos anos 80, mas não havia amostras suficientes para estudá-lo

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 11h53 - Publicado em 6 nov 2019, 17h55
Tubo de sangue - teste de HIV
 (Andrew Brookes/Getty Images)
Continua após publicidade

Um novo tipo do vírus HIV, causador da AIDS, foi descoberto por cientistas pela primeira vez em quase 20 anos. O estudo comandado por pesquisadores da Abbott, companhia americana da área de saúde, foi publicado no jornal científico JAIDS (Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes) nesta quarta-feira (6). O artigo mostra que a nova cepa, apelidada de L, pertence ao grupo M – um dos quadro grupos em que se subdivide o vírus.

Uma pequena quantidade do subtipo L já havia sido coletada na década de 80, mas, além de serem poucas amostras, na época, ainda não era possível sequenciar genomas, o que fez com que os estudos fossem deixados de lado. Atualmente, com a tecnologia muito avançada para esse processo, cientistas finalmente conseguiram estudar a fundo o novo tipo, realizando sequenciamentos completos de forma rápida e barata.

Como agora a nova cepa já foi identificada, com acompanhamento de médicos e cientistas, novas pandemias do vírus podem ser contidas mais facilmente e, no futuro, novos medicamentos e vacinas mais avançadas poderão ser criadas.

O programa da Abbott, que estava estudando o vírus há 25 anos, tem como objetivo monitorar o HIV e o vírus da hepatite. Segundo Mary Rodgers, bióloga chefe do Programa Global de Vigilância Viral da Abbott e cientista principal do estudo, foram coletadas mais de 78 mil amostras de vírus nesses anos. “Graças aos esforços da comunidade global da área da saúde nas últimas décadas, a meta de acabar com a pandemia de HIV está se tornando atingível”, disse ela em entrevista a VEJA.

No Brasil, quase 870 mil pessoas convivem com o HIV, enquanto o número de pessoas no mundo com o vírus da imunodeficiência humana ultrapassa 37 milhões. Por isso, Mary salientou que, mesmo com os avanços, é necessário continuarmos vigilantes. “A nossa descoberta foi só o primeiro passo. Agora, podemos focar em novos tratamentos e vacinas para esse subtipo, o que já representa uma melhoria”, finalizou.

Continua após a publicidade

Leia mais: Aos 43 anos, a atriz Maria Gal fala sobre decisão de congelar óvulos

+ Essa mulher pode morrer ao virar a cabeça para esquerda; entenda o porquê

PODCAST – Por que não sinto vontade de transar?

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.