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Empresa aérea se recusa a transportar bebê com doença degenerativa

A companhia se recusou a transportar o pequeno Francisco porque a família pretendia transportar o menino no colo da mãe

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2018, 15h06 - Publicado em 30 mar 2018, 15h06
 (Ingram Publishing/ThinkStock)
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O pequeno Francisco Martins Campeão Garrido, 2 anos, foi impedido de voar pela empresa aérea Azul. A companhia se recusou a transportar o bebê portador da Atrofia Muscular Espinhal (AME) porque a família pretendia transportar o menino no colo da mãe.

“Ele não tem capacidade ainda de se sentar em uma poltrona sozinho”, explica a mãe, Daniela Garrido, em entrevista ao G1 na última quinta-feira (29).

Francisco já havia viajado pela Azul outras 22 vezes. Na semana passada, ele realizaria outras duas viagens para Goiânia, cidade em que realiza parte do tratamento para a AME. A família havia enviado comprovado as necessidades especiais do menino e obteve autorização da companhia aérea para voar. Entretanto, dias depois da liberação, a Azul a revogou a decisão.

Além da solicitação feita à Azul, a família de Francisco também possuía uma liminar judicial que autorizava o embarque do menino no colo da mãe. Mesmo com a ordem da justiça, a empresa não liberou o transporte da criança.

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Em nota, a Azul informou em nota que a viagem de Francisco não foi liberada porque, considerando as condições de saúde do menino e o fato de ela já ter completado dois anos e não poder ser transportada no colo de um adulto, a área média da companhia aérea considerou que a criança poderia apresentar riscos de bronco aspiração a bordo. Além disso, a Azul também recomenda que a locomoção mais apropriada em casos de passageiro em maca é o aeromédico.

A Anac também informou, por meio de nota, que qualquer tipo de atendimento deve ser informado pelo passageiro em até 72 horas antes do voo para que o caso seja avaliado por uma junta médica e, em caso de negativa, a empresa possa informar e registrar a indisponibilidade do transporte. A agência também anunciou que o caso foi encaminhado à área fiscal para que sejam tomadas as medidas cabíveis em relação à companhia, se for o caso de algum descumprimento às normas .

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