Ela se casou com o doador anônimo
As únicas informações que Aminah Hart tinha sobre o pai do seu filho era o primeiro nome e a profissão. Mesmo assim, ela o encontrou – e os dois se casaram
Um ano depois de Aminah Hart ter dado à luz sua filha Leila, por meio de uma fertilização in vitro feita com um doador de esperma anônimo, ela saiu decidida a encontrá-lo porque queria muito que sua filha conhecesse o pai. A mamãe acabou encontrando o doador, e o que parecia improvável aconteceu – o casal acabou se apaixonando e, em dezembro de 2015, se casaram.
“Foi então que o amor aconteceu”, comentou Hart em um programa de TV chamado Australian Story. “Eu disse a todos que nós colocamos o carro na frente dos bois, e finalmente a boiada alcançou o carro e seguiu caminho,” disse ela rindo. Hart optou pela fertilização in vitro depois de dois filhos terem nascido mortos devido a uma deficiência genética chamada Miopatia Miotubular ligada ao cromossomo X.
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Nascida em Londres, Aminah mora na Austrália já há algum tempo, e foi lá que, em uma pré-seleção feita com outros três doadores, escolheu o perfil de Scott Andersen pela sua descrição no formulário: “Um homem feliz e saudável”. E foi então que, depois de ter uma filha nascida com muita saúde, ela, que não havia conhecido seu próprio pai, achou importante dar essa oportunidade à Leila.
As únicas informações que Aminah tinha sobre ele era o primeiro nome e sua profissão de pecuarista. Foi então que, decidida, fez um monte de buscas na Internet. Ela mandou a Andersen seu registro no laboratório de fertilização in vitro junto com uma foto sorridente de Leila. E não deu outra, ele aceitou conhecê-las pessoalmente.
“Foi surreal”, comentou Andersen ao portal The Telegraph: “Enquanto estava olhando para essa garotinha, ela se mostrou muito semelhante com os meus outros filhos e comigo também. Loirinha, de olhos azuis. Foi impressionante no começo.”
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Os dois começaram a passar mais tempo juntos e um clima romântico começou a tomar conta de suas vidas. “Nenhum de nós esperava que isso fosse acontecer”, comentou ele: “Eu me apaixonei primeiro por Leila, e depois por Aminah! Foi tudo meio estranho no começo. Nós nos conhecemos há pouco mais de um mês, mas, desde então, Aminah e eu passamos a sair juntos e Leila começou a passar muito tempo comigo e me chamar de ‘papai’.”
Aminah escreveu um livro sobre a sua história, Como eu conheci o seu pai, e um filme baseado no livro já está sendo produzido. Se esse relato não é perfeito para ser um lindo filme de comédia romântica, então o que mais pode ser?
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