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Cunhado de Ana Hickmann é absolvido da acusação de homicídio doloso

O TJMG considerou que Gustavo Corrêa agiu em legítima defesa ao atirar Rodrigo de Pádua em maio de 2016

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2018, 17h48 - Publicado em 3 abr 2018, 17h32
 (Reprodução/Divulgação)
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Gustavo Correa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, acusado de matar Rodrigo Augusto de Pádua, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Segundo a juíza do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Âmalin Aziz Sant’Ana, Gustavo agiu em legítima defesa. A decisão foi tomada nesta terça-feira (02), informa o G1.

Em maio de 2016, o hotel em que a apresentadora se hospedava com a família na capital mineira, localizado no bairro Belvedere, área nobre da cidade, foi invadido por Rodrigo, que atirou contra Giovana Oliveira, assessora de Ana e esposa de Gustavo.

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O cunhado da apresentadora reagiu lutando contra o “fã” e atirando nele, resultando em óbito. Com isso, Gustavo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Francisco Santiago, promotor do caso, argumentou que, como Rodrigo foi morto com três tiros na nuca, houve excesso de legítima defesa, por isso se configura um crime de homicídio.

No entanto, a juíza disse que considerou em sua decisão a luta corporal entre Gustavo e Rodrigo, sem que o fã largasse a arma, a tensão do réu e a ausência de fatos que comprovem que o cunhado de Ana Hickmann estaria no controle da situação quando atirou. Com a decisão, também foi determinado que Gustavo não irá a júri popular.

“Se o acusado Gustavo efetuou um ou três tiros, tal questão é resolvida com o conhecimento pacífico e indiscutível de que a legítima defesa não se mede objetivamente, pois, a pessoa que luta por sua vida, desfere tantos tiros quanto sua emoção no momento, ou mesmo seu instinto de preservação, demonstram ser necessários”, disse a juíza. “Nenhum de nós, em momento de contenda física incessante, como comprovado, consegue ter discernimento se se está efetuando os disparos estritamente necessários para resguardar sua vida, ou não.”

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Após ser baleada, Giovana ficou internada em um hospital de Belo Horizonte por quatro dias, até ser transferida para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ela teve alta no dia 2 de junho de 2016, três meses após o crime.

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