“Cortei o cabelo curtinho e me senti mais feminina do que nunca”
Conheça a história da manauara Camila Andrade Azevedo, 31 anos, aprendeu que beleza tem a ver com a forma como você sente consigo mesma.
A manauara Camila Andrade Azevedo, 31 anos, aprendeu que beleza tem a ver com a forma como você sente consigo mesma. “É difícil falar em um padrão de beleza da mulher brasileira porque somos tão diversas. Eu, por exemplo, sou baixi- nha, magra, não tenho peito nem pernas grossas – estou longe desse corpo voluptuoso que atribuem à brasileira. Quando eu era mais nova, isso virou motivo de chacota, mas não me incomodava porque gosto do meu corpo assim. Para mim, beleza não é essa casca que a gente mora dentro, e sim o jeito como tratamos os outros, como falamos com quem está perto de nós. Eu me considero uma pessoa com traços bastante regionais, mas acho que, em Manaus, isso não é valorizado. Quando completei 30 anos, estava em fase de transição na vida: era um marco. Então, resolvi cortar o cabelo bem curtinho. Precisava mudar. Passei um batom vermelho e me senti mais feminina do que nunca. Não é o cabelão que faz a diferença, mas como você se sente. No meu caso, eu estava livre: ignorei a opinião dos outros e fui fazer o que queria. Nada mais empoderador!”
Ela é uma das mulheres retratadas no Atlas da Beleza Brasileira. CLAUDIA acredita que beleza é uma consequência do lugar de onde viemos, das vivências e da maneira como nos vemos, por isso, ao longo de três meses, convocamos fotógrafos de todo o país a compartilharem registros de mulheres acompanhados de suas histórias. A ideia é mostrar que o encanto das brasileiras vai muito além do que aparece na televisão, nas passarelas e até mesmo nas páginas de revista.
As melhores fotos foram selecionadas para fazer parte de uma exposição no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, – onde fica até o dia 05 de dezembro – e de um livro. Esse é só o começo. O atlas continua. Conte sua história no Instagram com a hashtag #belezaemtodo canto e faça parte desse mapa de histórias e beleza.