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Céline Dion revela ter doença neurológica rara

Cantora revelou o problema no Instagram e precisou adiar a sua turnê pela Europa

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 8 dez 2022, 16h24 - Publicado em 8 dez 2022, 16h23
Céline Dion
Céline Dion gravou um vídeo para explicar como a doença tem afetado os seus dias.  (Axelle/Bauer-Griffin/Getty Images)
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Nesta quinta-feira (08), a artista Céline Dion usou o Instagram para informar que descobriu uma doença neurológica rara e sem cura, a stiff-person, ou síndrome da pessoa rígida (SPR), uma doença que causa espasmos e rigidez muscular. Por conta disso, a cantora precisará cancelar 8 shows de sua turnê pela Europa. 

Conforme o quadro avança, a SPR impede não só a movimentação do corpo, como também atrapalha a fala, pois é capaz de alcançar o tronco, abdômen e músculos respiratórios. Na publicação, Celine dá detalhes de como a condição tem afetado o seu dia a dia. “Os espasmos que tenho tido afetam cada aspecto da minha vida diária, às vezes causam dificuldades quando eu ando, não me permitem usar minhas cordas vocais para cantar do modo como estou acostumada.”

“Dói dizer a vocês hoje que isso significa que não estarei pronta para reiniciar minha turnê na Europa em fevereiro. Tenho uma grande equipe de médicos trabalhando ao meu lado para me ajudar a melhorar, e meus preciosos filhos, que estão me apoiando e me ajudando”, lamenta no vídeo.

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Síndrome da pessoa rígida

O problema, que afeta uma em cada 1 milhão de pessoas, surge quando o corpo do indivíduo produz anticorpos que atuam contra células nervosas da medula espinhal, responsáveis pelos mecanismos de controle muscular. A capacidade de se espalhar pelos músculos respiratórios, inclusive, é o fator responsável pela dificuldade de cantar. Além disso, a doença é mais comum entre mulheres e é categorizada como imunomediada, ou seja, autoimune.

Apesar de não haver cura para a SPR, o tratamento permite uma melhora na qualidade de vida. Ele é feito por um neurologista, que tem a função de prescrever relaxantes, corticoides, anticorpos, imunomoduladores e terapias. A descoberta precoce da síndrome ajuda a retardar os efeitos sentidos pelos pacientes.

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