Amapá sofre mais um apagão total nesta terça (17), informa senador
"É urgente um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento", escreveu Randolfe Rodrigues no Twitter
O senador Randolfe Rodrigues usou o seu perfil no Twitter nesta terça-feira (17) para informar que o estado do Amapá enfrenta novamente um apagão total. Há 15 dias, 13 dos 16 municípios da região eram atingidos pela falta de energia.
“ATENÇÃO!! Estamos novamente com APAGÃO TOTAL no Amapá. É URGENTE um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento”, escreveu o senador.
Desde o dia 7 de novembro, a luz era disponibilizada, até então, em uma esquema de rodízio, de três e quatro horas. Mas, segundo moradores, os prazos de retorno nunca eram respeitados. Além disso, os bairros periféricos são ainda mais prejudicados.
ATENÇÃO!! Estamos novamente com APAGÃO TOTAL no Amapá. É URGENTE um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento.
— Randolfe Rodrigues 🇧🇷 (@randolfeap) November 17, 2020
A informação foi confirmada algumas horas depois pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Só consegue se comunicar quem tem acesso à internet sem fio em equipamentos com geradores atrelados.
Nesta segunda-feira (16), 37 geradores termelétricos chegaram no estado para fornecer, por um período, abastecimento para toda a população e sem rodízio.
O apagão teve início no dia 3 de novembro, com um incêndio na principal subestação do Amapá. Foram quatro dias totalmente no escuro. As autoridades ainda não chegaram à conclusão da causa do incêndio e seguem com as investigações. Hoje, antes do segundo apagão, pediram mais dez dias para entregar um relatório conclusivo.
Em entrevista a CLAUDIA, Ediane Andrade, que é enfermeira em Macapá, contou que a falta de luz já era comum, mas nada com a duração deste apagão. “O centro cirúrgico está sendo priorizado apenas para as cesarianas e procedimentos de urgência. Estamos sempre apagando as luzes para evitar gastar o combustível à toa. Se faltar combustível aqui, o que nós vamos fazer?”, questionou a profissional.
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