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Advogada que foi algemada vai abrir escritório direcionado aos negros

Além da população negra, o foco do projeto também irá abraçar as outras minorias

Por Da Redação
4 out 2018, 20h20
 (Folha de S. Paulo/Reprodução)
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Valéria Lúcia dos Santos, 48, a advogada que foi algemada dentro de uma sala de audiência no dia 10 de setembro, vai montar um escritório especializado somente em causas negras. O ambiente, que já foi escolhido, será em frente ao Fórum de Duque de Caxias, local onde aconteceu o ocorrido.

O escritório terá como foco não somente a população negra, mas também as outras minorias. Valéria está em um congresso em Teresina (PI), e espera dar início ao projeto já na próxima semana.

Relembre o caso

advogada Valéria dos Santos foi algemada e presa durante uma audiência no 3º Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A medida truculenta foi ordenada por uma juíza leiga (que não teve o nome divulgado) depois de uma discussão.

O juiz leigo é um auxiliar da Justiça, escolhido entre advogados em seleções públicas, que atua apenas em juizados especiais e audiências de conciliação, mas não precisa ser togado. A juíza afirmou que queria encerrar a audiência, mas Valéria enfatizou que não havia terminado seu trabalho e feito as contestações do caso.

“Eu tenho que ver a contestação. Não, não encerrou nada”, afirmou Valéria. O debate continuou e a juíza pediu que a advogada se retirasse da sala. A advogada afirmou que não sairia antes da chegada do delegado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), responsável por atuar em casos de suspeita de desrespeito ao trabalho dos advogados.

A juíza afirmou que ela tinha que esperar o delegado da OAB fora da sala. Com a negativa da advogada, a juíza resolveu chamar a polícia. A advogada entra em discussão com a juíza, e momentos seguintes, ela foi algemada e levada, então, para o corredor. De lá, chegou a ser conduzida para a delegacia de Duque de Caxias e só foi libertada quando o delegado da OAB mandou retirar as algemas.

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