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Academia do Oscar busca ampliar diversidade e convida brasileiros

A diretora Anna Muylaert está entre os convidados – quase metade são mulheres e não brancos

Por Letícia Paiva
Atualizado em 12 abr 2024, 11h10 - Publicado em 30 jun 2016, 12h38

Foram anunciados novos nomes para integrar a Academia de Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, que premia o melhor do cinema todo início de ano. Entre os convidados, 11 são brasileiros, como a diretora Anna Muylaert, finalista do Prêmio CLAUDIA na categoria Cultura, (de “Que Horas ela Volta?”), o diretor Alê Abreu (do indicado a melhor animação este ano, “O menino e o mundo”). Todos os anos, são feitos, em média, 200 novos convites. Este ano, houve um salto para 683 convidados. A intenção da Academia é promover maior diversidade na premiação, após críticas por não indicarem nenhum ator ou atriz negros no último Oscar. 46% dos convidados são mulheres e 41% não são brancos. 

Além dos dois diretores, os outros brasileiros convidados são: o produtor Rodrigo Teixeira (“Alemão” e “Frances Ha”); o diretor de fotografia Lula Carvalho (“Tropa de Elite” e “RoboCop”); os montadores Pedro Kos (do documentário vencedor do Oscar “A pedra Tahrir”) e Affonso Gonçalves (do premiado “Carol”); os compositores Antonio Pinto (“A Hospedeira”) e Marcelo Zarvos (“A Escolha); o chefe de animação Renato dos Anjos (responsável por “Frozen”); a roteirista Vera Blasi (de “Imperador”); e o ilustrador Rodolfo Damaggio (“Homem de Ferro”). 

Dentre os convidados, 283 são estrangeiros, representando 59 países. Caso aceitem o convite, os novos integrantes se somam aos mais de 6 mil credenciados da Academia para voltar no Oscar 2017. Presidida por uma mulher negra, Cheryl Boone Isaacs, a Academia se esforça para ampliar a representatividade étnica entre os indicados. A revista ‘The Hollywood Reporter’ estima que 75% dos integrantes da Academia sejam homens; a porcentagem pode cair para 73% com os convites. Além disso, 92% são pessoas brancas; o número pode mudar para 89%. 

Desde que começou a ser entregue, em 1929, o Oscar foi conferido a apenas 15 atores negros. A única vez em que um filme dirigido por um negro sagrou-se campeão na categoria Melhor Filme foi em 2014, com “12 anos de escravidão”. 

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Em outros anos, dentre os brasileiros foram convidados os diretores Walter Salles, Walter Carvalho, Fernando Meirelles, Bruno Barreto, José Padilha e Hector Babenco; as atrizes Sonia Braga e Fernanda Montenegro; e os documentaristas João Moreira Salles e Eduardo Coutinho. 

Leia também: Essa foto do Oscar mostra o quão branca é a premiação – e por que isso é um problema 

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