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5 integrantes do time cubano de vôlei são condenados por estupro na Finlândia

"Os jogadores forçaram juntos e de comum acordo (a vítima) a manter várias relações sexuais por meio da violência e aproveitando seu medo e impotência", afirmou o tribunal.

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 12 abr 2024, 16h32 - Publicado em 20 set 2016, 14h27
Kalle Parkkinen/Lehtikuva/AFP
Kalle Parkkinen/Lehtikuva/AFP (/)
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A justiça finlandesa sentenciou como culpados por estupro com agravante cinco integrantes do time cubano de vôlei masculino, nesta terça-feira (20). Além da sentença que varia de 5 a 3 anos e meio; Osmany Santiago Uriarte Mestre, Norberto Ricardo Calvo Manzano, Abrahan Alfonso Gavilan, Rolando Cepeda Abreu e Sosa Tomas Luis Sierra, serão obrigados a honrar com a indenização de 24 mil euros que deverá ser paga à vítima.

Leia mais: Mais um estupro: boxeador da Namíbia violenta funcionária na Vila dos Atletas.

Divulgação/FIVB
Divulgação/FIVB ()

O caso ocorreu em julho deste ano, durante a disputa pela Liga Mundial de Vôlei no hotel em que a seleção estava hospedada, na cidade nórdica de Tampere. Todos os condenados negam que tenham violentado a mulher. Na época, outros dois atletas também tinham sido detidos, mas após prestarem depoimentos, foram liberados pela polícia da Finlândia. 

Veja também: Boxeador marroquino é preso após denúncia de estupro a duas camareiras​.

Kalle Parkkinen/Lehtikuva/AFP
Kalle Parkkinen/Lehtikuva/AFP ()

A Federação Cubana de Vôlei concordou com as prisões e, em declaração oficial, disse que os esportistas apresentaram uma postura oposta à “disciplina, senso de honra e respeito que governam nosso esporte e nossa sociedade”. O julgamento foi realizado sem a divulgação de maiores informações, a portas fechadas. “Os jogadores forçaram juntos e de comum acordo (a vítima) a manter várias relações sexuais por meio da violência e aproveitando seu medo e impotência”, afirmou o tribunal. 

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Leia mais: #TemQueFalar “Fui estuprada repetidamente pelo meu pai e ele dizia que ninguém acreditaria em mim”​.

O time, mesmo desmantelado, chegou a competir nos Jogos Olímpicos de 2016. Outros dois técnicos também foram demitidos. 

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