Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

7 espécies de plantas que vão bem dentro de casa

Expostas em vasos charmosos e locais estratégicos, espécies de desenho escultural e fácil manutenção trazem frescor para a casa.

Por Redação CASA CLAUDIA
Atualizado em 26 Maio 2022, 16h15 - Publicado em 31 dez 2009, 23h26
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Uma pleomele e uma aglaonema (a planta mais baixa) enchem de vida a sala de jantar deste apartamento. “Quem quer ter plantas dentro de casa não pode comprar qualquer uma. A espécie precisa combinar com as condições de luminosidade do local”, diz a paisagista Gabriela Pileggi, do Jardineiro Fiel. Nesta composição, para evitar pratos sob […]  (/)
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Você não precisa ser a nova-iorquina que cultiva mais de 500 plantas em seu apartamento, mas pode – e deve! – incluir a natureza em sua casa. Não importa se há muita ou pouca luz, existe pelo menos uma espécie para o seu lar em nossa lista. Tudo que você precisa fazer é investir em um vaso bem bonito e exibi-la, vistosa e bem cuidada.

Planta-jade (Crassula ovata)

Sob a janela da sala da arquiteta Tania Eustáquio, espécies inusitadas se c…

Sob a janela da sala da arquiteta Tania Eustáquio, espécies inusitadas se confundem com objetos de coleção e obras de arte. “Gosto de plantas compactas e de aparência escultórica, inseridas no ambiente de forma pontual”, diz. É o caso da planta-jade e dos cactos expostos sobre o banco da Montenapoleone em vasos de cimento. Com acabamento de pedriscos, eles combinam com o minimalismo da decoração. ”

COMO CUIDAR: plantas suculentas, como estas, precisam de pouca água e manutenção. “Apenas me preocupei em deixá-las em um local iluminado e ventilado”, conta Tania. Regue só uma vez por semana e, sempre que possível, exponha a planta ao sol direto colocando-o próxima a janelas.

 

Chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum)

As folhas profusas do chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum) criam um contr…

As folhas profusas do chifre-de-veado criam um contraponto na decoração contemporânea da sala do arquiteto David Bastos. “Ele humaniza o ambiente, que tem visual limpo”, justifica. Apesar de alta, a planta arranjada pela florista Toioco Kamogawa num bowl de vidro com cascas de árvore não atrapalha a conversa. Isso graças à mesa de centro baixa (Atrium), de 25 centímetros de altura. ”

COMO CUIDAR: cultivada em xaxim, esta espécie pede pouca água, que deve ser borrifada duas vezes por semana. Ela vai bem em ambientes internos desde que haja claridade. “A cada seis meses, deixe-a uma temporada ao ar livre e adube”, recomenda Toioco.

 

Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata)

Com fama de espantar mau-olhado, a espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasci…

Com fama de espantar mau-olhado, a espada-de-são-jorge recebe quem chega ao apartamento assinado pelo arquiteto Thiago Manarelli e pela decoradora Ana Paula Guimarães. “Exposta neste cachepô de vidro de 10 mm de espessura, ela ganhou um ar contemporâneo”, avalia Thiago. O vaso com rodízios (Decore Vidros) esconde uma jardineira plástica sob as cascas de árvore. “Além de argila expandida junto da terra, colocamos embaixo desta jardineira um recipiente para o excesso de água.”

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COMO CUIDAR: cultivada à meia-sombra, a espécie não pode receber muita água. “Regue no máximo uma vez por semana e leve para tomar sol direto todo mês”, aconselha Caterina Poli, paisagista da Grama&Flor.

 

Serissa (Serissa foetida)

Naturalmente, o arbusto asiático serissa (Serissa foetida) atinge 6 m de alt…

Naturalmente, o arbusto asiático serissa atinge 6 m de altura. Na casa do fotógrafo Valentino Fialdini, ele mede 40 cm, orientado como bonsai. “Adoro essa técnica japonesa e tenho cinco espécies. Como moro em apartamento, procuro aquelas que dependem menos do sol”, diz. Cultivada num vaso de cerâmica, a planta, comprada na Bonsai Kai, tem 21 anos. ”Ela precisa ficar ao ar livre. Por isso, a levo para a varanda todos os dias.”

COMO CUIDAR: a serissa adora calor. “Regue todo dia e exponha ao sol por no mínimo duas horas”, ensina Marcio Augusto Azevedo, dono da loja. Adubos como farinha de osso e torta de mamona são os mais recomendados: aplique a cada dois meses, alternadamente. Mas atenção: a torta de mamona não é recomendada para quem tem pets em casa!

 

Suculentas diversas

No ateliê paulistano da ceramista Paula Almeida, um carrinho de chá e um ba…

No ateliê paulistano da ceramista Paula Almeida, um carrinho de chá e um banquinho de madeira servem de suporte para suculentas (na foto seguinte, você conhece as espécies). “Além de não dar trabalho, gosto dessas plantas pelas formas compactas, perfeitas para os cachepôs de cerâmica que crio aqui. Acabo vendendo tudo junto”, conta Paula. Com arranjo da florista Alessandra Mitteldorf, os vasos têm argila expandida junto da terra e acabamento de cascas de árvore.

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COMO CUIDAR: Paula procurou um local bem iluminado para as suculentas, carentes de sol e avessas a muita água. “Rego só uma vez por semana. Como elas ficam apenas úmidas, os cachepôs nem precisam ser vazados por baixo”.

A ceramista Paula Almeida compôs um arranjo de suculentas sobre seu carrinho…

A ceramista compôs um arranjo de suculentas sobre seu carrinho de chá: as espécies são aloe (1), eufórbia (2) e crássula (3). Conheça mais espécies em nosso guia de cuidado com suculentas. 

 

Columeia (Columnea gloriosa)

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Quando a pequena varanda foi fechada com esquadrias de alumínio e incorporada à sala de estar, o espaço se transformou no canto de leitura da moradora, uma advogada carioca. “A luz no local é ótima e bastou colocar o vaso com a columeia pendente para dar um clima gostoso de área externa”, diz a designer de interiores Luciana Arnaud, que assina o projeto com Mariana Dornelles e Fillipi Sartori. A espécie foi escolhida devido à fácil manutenção e ao volume exuberante. Paisagismo de Angela Moreira. Móveis da Novo Ambiente.

COMO CUIDAR: este arranjo pede um copo de água duas vezes por semana. Apesar de gostar de luz natural, a espécie dispensa o sol direto, mas seu vaso deve ficar suspenso para que os pendões da planta cresçam (eles podem chegar a 90 cm de comprimento).

 

Pleomele (Dracaena reflexa) e aglaonema (Aglaonema spp)

Pleomele

Uma pleomele e uma aglaonema (a planta mais baixa) enchem de vida a sala de jantar deste apartamento. “Quem quer ter plantas dentro de casa não pode comprar qualquer uma. A espécie precisa combinar com as condições de luminosidade do local”, diz a paisagista Gabriela Pileggi, do Jardineiro Fiel. Nesta composição, para evitar pratos sob os vasos, o fundo dos recipientes de cerâmica foi vedado e impermeabilizado. “É um cuidado para que a umidade da terra não passe para o piso.” Como não há drenagem, as regas precisam ser bem comedidas.

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COMO CUIDAR: ambas devem ser regadas três vezes por semana: a pleomele, com um litro de água; a aglaonema, com meio litro. Os vasos devem ser girados uma vez por mês para a luz, natural e difusa, banhar todas as folhas por igual.

 

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