Saiba o que rolou nos desfiles do Minas Trend Verão 2017
Confira as propostas de Fabiana Milazzo, Faven, Plural, Sônia Pinto, Lino Villaventura, Confraria, Lucas Magalhães e Viva para a próxima temporada.
Fabiana Milazzo
A estilista foi buscar nos anos 1990 a inspiração para a coleção. Ao som do hit “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, a mineira apresentou um grunge desconstruído, mas cheio de romantismo, como pede o DNA da marca. Pérolas e cristais dividiram espaço com renda, denim – este, pela segunda vez na passarela de Fabiana Milazzo – e retalhos em tons pastel. ESTILO adorou os tops e as camisas com transparências e bordados que imitam xadrez. No casting, destaque para as tops Isabeli Fontana e Carol Ribeiro.
Faven
A nova coleção é inspirada na ousadia e na irreverência da personagem Madame Bovary, criada em 1857 por Gustave Flaubert. Comprimentos mídi, tons pastel, shapes justinhos, e babados trazem feminilidade à coleção. Vislumbres de lingerie, além de detalhes de renda aplicados na barra e no decote, adicionam um suave perfume noir às peças. Para equilibrar a doçura, alfaiataria – pense em pantacourts e maxicoletes -, jaquetas bomber e doses de preto. As listras características da marca mineira, claro, também se fazem presentes na temporada.
Plural
No que depender da grife mineira, o verão 2017 vai ser leve, leve. A modelagem fluida e longilínea das peças compõem um estilo descomplicado. Amarelo e laranja garantem a luminosidade da cartela de cores enquanto o rosé oferece suavidade. As estampas foram desenvolvidas por colagens entre formas abstratas, pinceladas e flores. Destaque para os acessórios: sapatos foram desenvolvidos em parceria com a Vicenza; bolsas, com a Carré; e brincos e colares, criados com mangueiras transparentes, com Carlos Penna.
Sônia Pinto
Na contramão da temporada, a estilista estreante no Minas Trend apresentou não a coleção de verão 2017, mas sim suas propostas para o inverno 2016. As peças de mood andrógino têm inspiração na cultura oriental e aparecem, sobretudo, em preto, pontuado, vez ou outra, por branco e vermelho. Mix de texturas e detalhes que lembram origami deixam os looks mais interessantes. Nos pés, sapatos com pegada anos 1990, como coturnos e botas de plataforma.
Lino Villaventura
Desta vez, o estilista apresentou, além da linha principal, as propostas de sua marca mais jovem, a Villaventura. A palavra-chave é handmade: reconstrução de tecidos, enrugados, nervuras, aplicações de renda e patchworks especiais. Vestidos sofisticados – pense em bordados, tafetá, seda e jacquards – dividem espaço com peças em malha metalizada e com mix de grafismos. Branco, preto e vermelho compõem a cartela e brincam com as estampas exclusivas da coleção.
Confraria
Em clima de bucolismo e nostalgia, a marca de acessórios comemora 18 anos de história com uma coleção que evoca os tempos em que as famílias se reuniam para fazer piquenique nos parques. Parte da inspiração veio de três cidades icônicas na história da etiqueta: Belo Horizonte, onde nasceu; Brasília, onde se estabeleceu; e Paris, capital inspiradora. Ao todo, são quatro blocos. Navy, tramas e tressês manuais (com destaque para a cesta de junco), explosão de cores e, por fim, a linha Diamond, representada por couros exóticos. Para realçar a coleção, os vestidos são neutros, em organza nude.
Lucas Magalhães
O estilista mineiro mergulhou no trabalho da artista contemporânea Mary Heilmann para criar seu Verão 2017. Por isso, combinações de cores, texturas e nuances de tintas são as principais marcas da coleção. A cartela é composta, essencialmente, por tons vibrantes, arrematados por preto e marrom. O tricô, sempre tão presente dos desfiles do designer mineiro, ganha a companhia de renda e couro. Os sapatos, desenvolvidos em parceria com a Nuu Shoes, também são cheios de cor.
Viva
A Viva encerrou os desfiles do Minas Trend com uma coleção inspirada na década de 1970 e nas cores e no espírito livre das borboletas. Os looks boho chic vêm em tons frescos como rose quartz, menta e azul serenity, combinados com off white, camelo e preto. Shapes lânguidos dividem espaço com alfaiataria em crepe e vestidos noturnos em cetim princese e tafetá. O trabalho artesanal fica evidente em pinturas, desenhos, patches e bordados feitos à mão. As estampas de borboletas deixam os visuais mais divertidos.