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Por quanto tempo o rosa vai reinar no universo feminino?

A cor rosa tem tanto o poder de oprimir quanto o de libertar

Por WGSN
Atualizado em 21 jan 2020, 03h54 - Publicado em 12 out 2016, 11h30
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Associada à meninas e mulheres desde o início do século XIX, o rosa é, há algum tempo, uma cor polêmica e carregada de significados. Ao mesmo tempo diretamente relacionada a opressão feminina, com a segregação de brinquedos “de meninas” classificada pela cor, ou com a ‘pink tax’, que cobra de mulheres preços mais altos por produtos iguais aos masculinos, o rosa também é símbolo do feminismo contemporâneo e representante do movimento de conscientização contra o câncer de mama, o Outubro Rosa. Isso, sem considerar seu efeito de acordo com a psicologia das cores.

Balmain/desfile/WGSN Balmain/desfile/WGSN

Na moda, a cor tende a se manter como uma tendência constante, com suas inúmeras variações tonais oscilando a cada temporada. Consequência das passarelas de Verão e de Inverno 2017 e do Pantone deste ano, Rosa Quartz, o mercado de moda feminina está, atualmente, dominado pelo rosa pastel e o rosa envelhecido. Na beleza, cabelos rosa pastel apareceram, mais uma vez, em diversos festivais de música como Way out West e SXSW; e a cor, visualmente chamativa, se tornou também uma tendência para o Instagram, com marcas e pessoas posando frente a backgrounds ou apresentando produtos cor-de-rosa, aumentando então seu apelo comercial.

Gilt/WGSN Gilt/WGSN

Seja de forma positiva ou negativa, o fato é que o rosa representa, há quase dois séculos, mulheres. Em um contexto social em que os conceitos de gênero e sexualidade deixam de ser binários, e que estereótipos e definições são questionados, pergunta-se também a importância que ele terá nos próximos anos, ou o que passará a representar.

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Lovebox/WGSN Lovebox/WGSN

A artista Gioia Fonda criou, em 1993, uma peça conceitual chamada “pink week” que propunha liberar o rosa de qualquer dogma e celebra-lo simplesmente como uma cor. Associações criadas há tantos anos são, de fato, mais difíceis de serem quebradas. Porém, baseando-nos em tais desconstruções de gênero e sexualidade, e no questionamento de suas representatividades, é possível imaginar que o rosa se desprenda dos dogmas aos quais está ligado atualmente, voltando a ser apenas uma cor – uma variação do vermelho.

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