Inverno: Assine Digital Completo por 5,99

Paolla Oliveira é criticada por fantasia de índia

Polêmica abre discussão sobre usar símbolos de outras culturas no Carnaval

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2024, 12h51 - Publicado em 11 fev 2018, 22h40
Paolla Oliveira com fantasia de índia antes de baile de Carnaval
Paolla Oliveira com fantasia de índia antes de baile de Carnaval (Reprodução/Instagram)
Continua após publicidade

Paolla Oliveira, 35 anos, recebeu críticas de internautas após divulgar uma foto, no seu Instagram, em que aparece vestida com uma fantasia de índia para um baile de Carnaval. A polêmica acontece em meio a uma campanha contra fantasias de índios divulgada nas redes sociais pela ativista indígena Katú, que criou a hashtag #índionãoéfantasia. 

“Cocar não é seu acessório de modinha, cocar é sagrado, é resistência. Podem chorar, podem ser ignorantes. Quem decide se é errado somos nós e não vocês”, escreveu Katú no Facebook.

View this post on Instagram

A post shared by Paolla Oliveira (@paollaoliveirareal)

Se você se preocupa com o tema da apropriação cultural, fique atenta a esses itens:

Religião

Os participantes da umbanda e do candomblé são muito perseguidos por causa de suas práticas religiosas, consideradas “erradas” por outros grupos. Por isso, usar os símbolos pertencentes à essa cultura como forma de fantasia pode ser desrespeitoso para quem frequenta tais religiões. O mesmo vale para ciganos, indianos, muçulmanos etc.

Continua após a publicidade

Cultura afro

Não é incomum encontrar pessoas vestidas da famosa “Nega Maluca“, com uma peruca de blackpower, seios e bumbum postiços, fazendo uma alusão ao corpo da mulher negra, e, até, pintar a pele com tinta preta.

Tal prática é chamada de blackface: expressão criada no século 19, quando pessoas negras não podiam participar de peças teatrais e seus personagens eram representados por pessoas brancas, que pintavam os rostos com carvão e passavam batom vermelho para caracterizar, de forma depreciativa.

Leia mais: As tendências dos anos 90 e 2000 que NÃO devem voltar

Cultura indígena

Nas tribos, o cocar é de uso apenas para ocasiões especiais. É conquistado por meio de atos de coragem, e as penas significam cada ato. Além disso, é também uma marca que remete ao respeito, porque nunca poderia ser usado sem o consentimento dos líderes da tribo. Já as pinturas corporais têm sentidos diversos, não somente na vaidade, mas pelos valores que são considerados e transmitidos através delas. 

Continua após a publicidade

Cultura japonesa

Fantasias de gueixas e samurais, que são extremamente respeitados pela cultura japonesa. Pintar o rosto com tinta amarela e usar acessórios para deixar os olhos puxados é considerado yellowface: quando uma pessoa que não possui características asiáticas usa maquiagens para “fingir” que faz parte de tal cultura.

Leia também: Fórum CLAUDIA vai reunir mais de 20 mulheres CEOs em um mesmo palco

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

A partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.