Depois de laços, sapatilhas e cores pastel dominarem a moda, chegou a vez dos babados aparecerem em camisas, saias e vestidos. Não á toa: o estilo coquette – uma estética com símbolos associados à feminilidade – é um fenômeno que abrange elementos como a aplicação.
O visual ultrafeminino não é exatamente novo, mas tem ganhado novas interpretações. Desde que a Miu Miu levantou a bola do balletcore, as produções que exploram seu lado romântico têm viralizado nas redes sociais e é tendência de moda.
O público se reapropria do que antes era visto negativamente como “coisa de garota” para dar vazão ao seu estilo próprio.
Camisas com gola boneca provam sucesso dos babados
![looks-com-babado Camisa gola boneca](https://claudia.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/05/looks-com-babado.jpg?quality=85&strip=info&w=1024&crop=1)
Parte desse fenômeno, a camisa de gola boneca serve para a composição de looks modernos, mas com um quê de tradição. Acontece que os babados surgiram no século 18 e, quando são utilizado em algum visual, remetem a uma “moda mais antiga”.
Ao mesmo tempo, equilibrar esse imaginário é possível ao apostar em modelagens de calças e bolsas de formatos diferentes, além do jeans.
Babados servem para transmitir romantismo
![babado-é-tendência Bordado tendência](https://claudia.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/05/babado-e-tendencia.jpg?quality=85&strip=info&w=1024&crop=1)
Os babados também resgatam a estética rococó de Maria Antonieta. A presença de aplicações em blusas que destacam a cintura e em saias são provas dessa ligação. Outro ponto é não haver medo de exagerar nos elementos.
Sobreposições surgem em looks com babados
![camisas-com-colarinho-com-babado Portuguesa girl](https://claudia.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/05/camisas-com-colarinho-com-babado.jpg?quality=85&strip=info&w=1024&crop=1)
A ascensão dos babados também é resultado da Portuguesa Girl, tendência que aposta em listras e combinações maxi, e da fama de marcas como Sandy Liang, Simone Rocha e Cecilie Bahnsen.
Não há como negar: elas têm provado que não há problema algum em ser “apenas um garota”.