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Passe o seu melhor café!

Coloque a água no fogo e prepare-se para extrair o máximo dessa bebida que é paixão nacional

Por Abril Branded Content
Atualizado em 11 jul 2018, 19h07 - Publicado em 24 Maio 2018, 11h30

Desde a escolha na gôndola do supermercado até a xícara que ressalta o sabor do grão, compartilhamos alguns segredos que farão seu café ser digno de um barista. Prepare os seus sentidos e aproveite!

Selo de qualidade: na hora de comprar o café, olhe sempre o rótulo. A maneira mais fácil de identificar sua qualidade é a presença de um selo ABIC. Há 30 anos a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) desenvolve um trabalho para certificar os produtos à venda no Brasil com foco na Pureza, na Qualidade e na Sustentabilidade do café. Tais selos simplificam a percepção dos aromas da bebida e de seu grau de intensidade. Quanto mais aromático, melhor a qualidade do café. Além disso, são avaliados os sabores característicos, e o amargor não deve resultar de torra excessiva nem da presença de impurezas ou de grãos fermentados e defeituosos. Tudo isso fica muito simples de entender quando, depois de ser provado por especialistas, é traduzido em uma escala de qualidade que vai de Extra Forte, Tradicional, Superior até Gourmet – todas avaliadas acima da média e, portanto, recomendadas pela ABIC.

Tipo do grão: o melhor café sempre vai ser aquele de que você gosta. Mas é muito interessante experimentar diferentes tipos de grãos (Arábica, Robusta, etc.) e de marcas ou fazendas produtoras. Assim como o vinho, o café exibe muito de seu “terroir”, ou seja, das características de onde foi plantado. Os cuidados desde a colheita até a torra do grão também alteram substancialmente o resultado da bebida. Ao contrário do que a maior parte das pessoas pensam, os melhores cafés não são predominantemente amargos. Eles têm acidez e doçura que lembram frutas. Em aroma, lembram notas como caramelo, chocolate, mel, frutas e outras que vêm pela memória olfativa de cada pessoa.

Praticidade vs. Qualidade: entre grão e pó, não tenha dúvida. Moer o café na hora resulta em muito mais frescor, sabor e aroma – além da certeza de que aquele produto é uma seleção de qualidade. A lógica que está por tras dessa recomendação é evitar a oxidação. Sabe o que é isso? Quando o contato com o oxigênio, o calor, o sol ou a umidade alteram as características do café. Por esse motivo, especialistas não recomendam a compra de quantidades muito grandes de grãos (ou pó) e sugerem que seja armazenado em pote hermético ou mantido na embalagem e embrulhado em plástico-filme.

Atenção à água: a temperatura da água nas bebidas preparadas por baristas não costuma passar dos 92 graus. Isso porque, embora aqui no Brasil dê-se preferência a cafés muito quentes, essa é uma característica que esconde o gosto. Além disso, pode queimar o pó e resultar em amargor. Então, em casa, a ideia é esquentar a água até que surjam as primeiras bolhas. Quanto à proporção, vai do gosto, mas a matemática dos baristas aponta para 10% de café na bebida. Mais um detalhe: prefira água filtrada ou mineral. A fórmula da torneira costuma ter cloro ou magnésio, substâncias que podem destruir alguns sabores do café.

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O método: os métodos mais comuns de preparo do café no Brasil são pelo filtro, seja de pano ou papel, ou espresso. O crescimento do segmento de máquinas de espresso para casa, seja em grão torrado ou em cápsula, está associado à praticidade e à diversidade. Para quem gosta de café e quer descobrir novos sabores, recomenda-se, após a escolha de um bom grão, o uso de cafeteiras e métodos de preparo diferentes, como a italiana (com um sistema de pressão), a francesa (que tem um êmbolo e usa o método de infusão) e a Chemex (sistema de filtro com design da Escola de Bauhaus de 1941).  

Serviço de barista: moer o grão na hora, passar água fervente no filtro antes de coar, despejar a água aos poucos, servir a bebida na xícara grande, de vidro ou porcelana: esses detalhes favorecem a percepção do aroma, do sabor e da cor do café. E você pode reproduzi-los em casa, passando a curtir melhor os momentos de preparar e tomar o café. Uma sugestão muito comum dos especialistas é que se experimente a bebida sem açúcar ou adoçante. Faz sentido especialmente para os cafés gourmet, que têm uma doçura tão presente que você vai até lembrar que o grão, na verdade, é a semente de uma fruta!

Harmonização: de uns tempos para cá, muitos locais passaram a servir o café acompanhado de água com gás. Sabe por quê? A água limpa seu paladar, e aquela irritaçãozinha provocada pelas bolhas prepara suas papilas gustativas para sentirem bem o gosto do café. E o chocolate ou docinho que acompanha? Além de fazerem uma harmonização interessante, eles ajudam a descartar o açúcar.

E agora, quantas estrelas seu café merece?

Por meio do aplicativo De Olho no Café, da ABIC, o consumidor consulta as certificações que o produto possui. Além disso, pode avaliar os cafés em uma escala de até 5 estrelas e enviar comentários e opiniões, que são direcionados aos fabricantes. Prepare o seu melhor café e ajude a ABIC a seguir em busca de cada vez mais qualidade na xícara do brasileiro!

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