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Caso de abuso sexual em universidade termina em revés na Justiça

A universidade restaurou o diploma do acusado, mas manteve as suas conclusões iniciais contra ele

Por Da Redação
Atualizado em 11 jan 2021, 16h48 - Publicado em 11 jan 2021, 16h29
Universidade não retirou denúncia contra o ex-estudante
Universidade não retirou denúncia contra o ex-estudante  ((Foto: Reprodução Instagram @columbia)/Instagram)
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Um processo federal sobre assédio sexual nos Estados Unidos envolvendo estudantes da Universidade de Columbia terminou em acordo e indenização paga ao acusado de abuso sexual, Ben Feiblemanm segundo reportagem do The New York Times. Considerando-o culpado de uma agressão sexual praticada em 2016, em processo administrativo interno a universidade havia se recusado a dar o diploma ao estudante. Mas, a Justiça federal o inocentou.

Feiblaman foi expulso em 2017, depois que um painel disciplinar na universidade o considerou culpado da agressão e assédio sexual, incluindo penetração e sufocamento enquanto a mulher era incapaz de dar consentimento ao ato, de acordo com documentos judiciais.

O ex-aluno entrou com uma ação na justiça contra a Universidade em maio de 2019. Agora, a instituição de ensino restaurou o documento de formatura e se comprometeu após o acordo na Justiça a pagar uma indenização em dinheiro, de valor não divulgado a Feibleman.

O processo foi arquivado em 23 de dezembro deste ano e traz ainda a informação de que a universidade também terá que enviar uma declaração a possíveis empregadores do ex-aluno com a afirmação que ele tem uma boa situação jurídica.  Apesar do compromisso  feito perante a Justiça, a universidade declarou que mantém suas conclusões iniciais sobre o caso.

Feibleman tinha 33 anos, quando iniciou seus estudos em 2016, no programa de mestrado de um ano na Columbia, era ex-fuzileiro naval de Salem, Oregon.

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Ele conheceu a autora da denúncia na classe e começaram a flertar na recepção da escola de jornalismo, continuaram seu encontro no telhado de um prédio próximo a Manhattan, onde a mulher subiu uma escada até o topo inclinado de uma torre de água, cerca de 13 andares.

Pelo comportamento ousado da mulher, a defesa de Feibleman argumentou que ela estava no controle das suas faculdades mentais. Já a Universidade de Columbia viu isso como prova que ela estava intoxicada, de acordo com documentos do tribunal.

Eles acabaram no quarto dela, às 1h37, Ben gravou o encontro e o The New York Times teve acesso à gravação. Segundo a reportagem, é possível perceber que a voz  da mulher está sonolenta e arrastada, e .a de Feibleman pe firme, dando a entender que ele está em pleno controle.

Na gravação ele diz que a quer muito mas não enquanto ela estiver bêbada. A mulher pergunta se ele a acha atraente e pede que ele mostre o quanto a acha bonita. Minutos depois o tom da gravação muda completamente. A mulher parece confusa, diz não, parece não entender o que aconteceu e estranha o fato de não estar com sua roupa íntima.  Na manhã seguinte, ela registrou a queixa. A Justiça ao analisar essas imagens inocentou Feibleman.

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