Tati Machado grávida: a alegria do bebê arco-íris após anos de espera
Em entrevista à CLAUDIA, apresentadora fala dos planos e como está sendo a gestação do primeiro filho

O Dia das Mães jamais será o mesmo para Tati Machado. A apresentadora está radiante com a gravidez de Rael, seu primeiro filho. Com 33 semanas de gestação, ela segue na ativa todas as manhãs participando do “Encontro” e “Mais Você”.
“Se deixar, eu saio de lá direto para a maternidade”, brinca, em conversa com CLAUDIA. Durante nosso bate-papo com a apresentadora, Tati fala sobre a parceria com o marido, o cineasta e diretor de fotografia Bruno Monteiro, com quem está há 14 anos, os planos de congelar os óvulos caso não tivesse engravidado e os momentos inesquecíveis da gestação. Confira:
Entrevista com Tati Machado
CLAUDIA: Como está sendo passar o Dia das Mães grávida?
Tati Machado: Estou muito feliz, não estou acreditando. Muito contente mesmo de viver esse momento. Vou passar este Dia das Mães com o Rael na barriga e o de 2026 com ele nos braços. Olha que loucura! O Dia das Mães tem um gosto diferente não só pra mim, mas acho que para minha mãe (Valéria Gouvêa) também, que será avó pela primeira vez. Independente de presente, estou com o maior deles dentro de mim!
CLAUDIA: Olhando hoje, a gravidez veio no momento certo da sua vida?
Tati Machado: Mesmo quando não trabalhava frente às câmeras, sempre achei que iria prorrogar a maternidade. Tem muito isso de ‘será que é agora? Mas eu quero viajar mais, quero conquistar a casa própria, quero ter um salário melhor’. Eu, graças a Deus, sempre tive uma rede de apoio muito forte. Independente de qualquer coisa que pudesse acontecer, como ficar grávida numa época que não tínhamos tanta grana, sempre tive uma galera que estava ali pronta para me abraçar. Eu já deixava acontecer naturalmente. Tirando um aborto que eu tive em 2019, eu nunca mais tinha engravidado, antes ou depois. Confesso que, para 2025, estava prevendo congelar os meus óvulos, porque eu tenho ovário policístico. A nossa vontade era de já fecundar, produzir o embriãozinho junto com meu marido. Só que olha só como a vida é, né? Esse ‘acontecer naturalmente’ demorou 14 anos, mas o nosso bebê ‘Arco-Íris’ tá chegando aí!
CLAUDIA: Sente dores, enjoos, desejos?
Tati Machado: O que eu estou sentindo é dor na pelve. É um desconforto que começa a dar, do peso da barriga. Acho que também devo atribuir um pouco isso ao fato de eu ser muito pequenininha, 1,50m. Meu tronco é curtinho, então esse bebê precisa de espaço, não para de crescer. Estou fazendo bastante fisioterapia pélvica para poder ajudar nessas dores, especialmente quando vou dormir. Se vou mudar de posição à noite, de um lado para o outro, só para fazer essa virada dói demais. Mas com a benção que eu recebi de não ter sentido enjoos, desejos, nada ao longo desses meses, estou no lucro.
CLAUDIA: Pretende parto normal?
Tati Machado: Pretendo normal, mas sem neura. Estou me preparando pra qualquer via mesmo. Ele já está com a cabecinha para baixo. Quero tentar e estou fazendo o possível, me preparando psicologicamente, emocionalmente e também fisicamente para ter um parto natural, mas com um diálogo muito aberto com a minha obstetra de que, se for necessário fazer cesárea, tudo certo. O que eu quero mesmo é meu bebê saudável no colo, pra mim isso é o mais importante.

CLAUDIA: O quarto e o enxoval já estão prontos?
Tati Machado: O enxoval completo, só falta realmente organizar. Às vezes eu me pego entrando no quarto só pra sentir esse cheirinho de bebê, aí falo ‘meu Deus, vai ter um bebê em breve aqui’. O quarto deve ficar pronto até o final do mês, está faltando a marcenaria chegar, mas está tudo certo. Não vai ter super obra não, vai ser uma marcenaria, a gente consegue montar os móveis, mas não vamos montar antes, pois vai que arranha alguma coisa? Não quero correr esse risco. No final do mês a minha mãe vem para minha casa e vai me ajudar com o quartinho, a fazer as gavetas, a montar. A gente não vai contratar personal organizer, ninguém, vai fazer do nosso jeitinho mesmo.
CLAUDIA: O bebê vai nascer em São Paulo ou no Rio de Janeiro?
Tati Machado: Ele vai nascer em São Paulo. Eu queria muito ter no Rio, não só para ter um bebê carioca como a gente, mas para ficar perto da família, por que tem todo o trâmite para eles conhecerem, se vem aqui em casa, se vão na maternidade, isso é um ponto importante. Mas eu pretendo, depois de um tempinho, tomar as primeiras vacinas e tudo mais, passar parte da minha licença-maternidade no Rio, porque fica mais perto da nossa família. Literalmente em São Paulo sou eu e o Bruno, o Bruno e eu.
CLAUDIA: Vai continuar trabalhando durante a gravidez?

Tati Machado: Quero trabalhar o máximo que der, amo trabalhar e sou muito abençoada. Não me sinto inchada, não tive enjoos até agora, isso acabou me ajudando a manter a rotina. Estou com 33 semanas, pode nascer com 38 a 42 semanas, é um tempo considerável e estou na contagem regressiva. Está sendo até mais gostoso porque está todo mundo me paparicando. Já nem falam comigo, falam direto com o Rael, dão bom dia para ele. Estou deixando de ser a Tati Machado e virando a mãe do Rael. Estou amando! Eu vou fazer o possível para continuar trabalhando, mas também sabendo e entendendo as minhas limitações. Se eu sentir que é hora, que o cansaço está ficando maior, com certeza vou levantar a mão e falar ‘preciso ficar em casa’. Mas se deixar, eu saio de lá direto para a maternidade!
CLAUDIA: Quais estão sendo os momentos inesquecíveis dessa gravidez?

Tati Machado: Quando a casa está no silêncio, o Bruno já está dormindo e eu estou assistindo televisão, eu não estou sozinha, sabe? Ele começa a mexer, mexer, mexer. Aí eu pego a câmera e, na hora que começo a filmar, ele para. Eu falo ‘pô, mamãe adora tanto vídeo, você não vai gostar?’. Uma vez, o Bruno abaixou para a barriga dele encostar na minha e, nessa hora, o Rael estava mexendo e ele sentiu o neném. A cada dia essa barriga está maior, cada dia esse corpo é um corpo diferente, é um corpo gerando uma vida. Nunca vou esquecer isso.
CLAUDIA: Como você e o Bruno estão lidando com a chegada do Rael?

Tati Machado: Como estamos juntos há 14 anos, passamos por altos e baixos em nossas vidas. Quando éramos mais jovens, nosso apartamento foi arrombado por três bandidos. O Bruno é fotógrafo e perdeu todos os equipamentos dele, e a gente sabe o quanto aquilo nos impactou financeiramente. Eu demorava às vezes duas horas para chegar ao trabalho e duas horas para voltar, e trabalhava muitas e muitas horas também, então a gente sabe o valor que tem o nosso trabalho, a nossa vida, o nosso tempo. O Bruno me acompanhou em todos os exames. Ficávamos animados indo na ultrassonografia. Sempre que voltávamos pra casa, fazíamos o mesmo ritual: ligar pra minha mãe e pra minha sogra pra contar, no calor da emoção, o que a gente estava sentindo. Enquanto estou falando estou ficando saudosa!
CLAUDIA: Que tipo de mãe você acha que vai ser?
Tati Machado: Espero que parecida com a minha. Quero ser uma mãe capaz de dar oportunidades que eu não tive, mas ao mesmo tempo mostrando para ele as realidades da vida, que ela não é um mar de rosas, não é um ‘morango’, como dizem. A vida tem muitos percalços, muitos caminhos que, às vezes, a gente acha que não vai conseguir suportar e superar, mas supera, especialmente quando a gente tem um lar e uma rede de apoio, pessoas que nos amam também.
A gente fica aqui em casa brincando quem é que vai ser mais carrasco, quem vai brigar mais. Eu tenho uma personalidade mais fortona, o Bruno diz que no final eu vou ficar uma manteiga derretida, aquela mãe que deixa tudo. Educar é uma responsabilidade muito grande, mas no geral eu vou dar conta. Os ensinamentos que minha mãe me passou e que eu venho construindo ao longo da minha vida, se eu puder passar pro meu filho, vou num caminho bom. Fora que tem o lado instintivo, que só irei acessar quando o bebê nascer mesmo.

CLAUDIA: Algum recado para outras mulheres no Dia das Mães?
Tati Machado: Posso deixar uma mensagem para as pessoas que sonham em ser mães. Eu sonhei durante muito tempo ser mãe, nunca fui ao médico e falei ‘é agora’. Sempre deixei acontecer naturalmente, mas já passei por muita frustração, muitos momentos onde eu achava que estava grávida, fazia exame e aqueles dois tracinhos não apareciam. E depois de 14 anos isso aconteceu. Para as pessoas que ainda sonham em ter essa data do Dia das Mães como eu tô tendo, não desistam não, acreditem em si e vão nessa. Toda mulher é merecedora de viver essa sensação um dia.
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