Sophia Abrahão garante: ‘Com o Fiuk, não tem volta’
Em sua primeira visita à Itália, a ruiva fala do fim do namoro com o cantor Fiuk e se encanta com a cidade das gôndolas
O gondoleiro Claudio não se intimidou em elogiar a atriz: “É uma movie star!”
Foto: Eduardo Biermann
Solteira há dois meses depois do fim do namoro de um ano e meio com Fiuk, 23 anos, Sophia Abrahão, 23, provou que Veneza é muito mais do que um roteiro exclusivo para namorados. Feliz da vida e cheia de projetos, Sophia não desperdiçou um minuto dos cinco dias em que esteve na cidade famosa pelos canais e gôndolas.
Em sua primeira visita à Itália, a convite da Benetton, a atriz e cantora ficou emocionada com tanta beleza assim que avistou o Grande Canal, um dos cartões-postais de Veneza. “Senti um nó na garganta, fiquei em estado de choque, emocionada mesmo. Este lugar é mágico!”, suspira Sophia, que, com seus cabelos ruivos, também tirou o fôlego de italianos e turistas quando posou sob o sol do início do verão europeu na Piazza San Marco com exclusividade para CONTIGO!. Porém, discreta, prefere dizer que é cedo para pensar em um novo romance. “Ainda não quero paquerar.” E garante: “Com o Fiuk, não tem volta”. Mesmo sendo categórica sobre uma possível reconciliação (eles já romperam uma vez, em agosto de 2013, reatando no fim do mesmo ano), ela afirma que jamais falaria mal do ex-namorado. “Sou elegante. É a maneira como eu lido com tudo na vida… Quando acaba, você quer que a outra pessoa seja feliz e quer se cuidar, só isso. Eu estou feliz, juro, e focada na minha profissão”, diz, mas, em seguida, entrega um pouco mais o jogo. “Todo término é complicado, ninguém termina porque está tudo ótimo.”
Filho antes dos 30
A atriz, no entanto, continua acreditando em uma vida a dois. “As pessoas me falam que eu estou bem. Penso em casar e ter filhos antes dos 30!” Se depender dos suspiros que provocou entre os canais, não será difícil. “Estou levando cantadas! Os italianos realmente são muito paqueradores. Mas estou com minha mãe (Branca Abrahão, 52) e ela me protege”, brinca.
Na gôndola, porém, quem protegeu Sophia foi o gondoleiro Claudio, 52, que não fugiu à fama de galanteador dos italianos. “Ela é linda, uma movie star!”, derreteu-se. “Isso está me lembrando um filme do 007”, comparou Sophia, referindo-se a Casino Royale (2006), rodado em Veneza. Além de fazer o tradicional passeio e conhecer pontos turísticos, como a Basílica de São Marco e a Ponte Rialto, ela quis andar sem pressa e sem compromisso pela cidade. “Moro nos Jardins, em São Paulo, e digo para minha mãe que é o melhor lugar do mundo para viver, porque posso fazer tudo a pé. Eu amo pôr um fone no ouvido e sair por aí. É minha terapia. Me perder por Veneza fazendo isso foi a melhor coisa do mundo.”
De volta ao Brasil, Sophia já tem muito trabalho pela frente. Em agosto, começa a frequentar os workshops da nova novela das 7 da Globo, Alto-Astral (título provisório), com estreia marcada para novembro. Ela será Gabi, uma das protagonistas e, por causa da personagem, dará adeus aos cabelos ruivos e provavelmente voltará a ser loira. “Gosto dessas transformações. Eu enjoo da minha cara muito rápido.”
A atriz ficou encantada com a beleza da Piazza San Marco
Foto: Eduardo Biermann
Casa própria
A próxima mudança, porém, não será no visual. Depois de morar sete anos sozinha no Rio de Janeiro, em flats da Globo e da Record, em que estrelou Rebeldes (2011 a 2013), Sophia resolveu ter o próprio cantinho, na Barra da Tijuca. “Estou caminhando para isso. Sempre tive vontade de ter um lugar meu, tenho a impressão de que isso vai me acalmar.”
Ela admite que sofre por ser muito ansiosa, do tipo que “sente dor no estômago” diante de algum desafio. Tanto que teve uma crise de choro em seu aniversário de 14 anos por causa da profissão de modelo que escolhera seguir aos 13. “Essa história é engraçada. Eu caí em prantos porque achava que estava envelhecendo e ainda não tinha acontecido no mundo da moda”, relembra Sophia, que chegou a trabalhar como modelo na China por cinco meses no ano seguinte. E a experiência não foi das melhores. “Foi bizarra! Eu achava que estava indo para uma espécie de colônia de férias e, quando cheguei lá, precisei dividir um apartamento com sete meninas! Logo eu que sou filha única! Quis voltar para minha casa, para minha cama, mas minha mãe me incentivou a ficar até o fim. Chorava dentro do banheiro, mas depois saia linda e loira”, conta.
Fazendo terapia, Sophia admite que sofre de ansiedade até hoje. “É ruim fazer 23, devo admitir, achei que nunca fosse passar dos 21. Certamente, quando eu estiver com 25, já vou estar pensando nos 30. Mas acho que estou conseguindo concretizar várias metas.” A passagem da carreira de modelo para a de atriz aconteceu quando ela, que sonhava em ser um das “angels” da Victoria Secrets, viu que não tinha altura para ser top de passarela (mede 1,72 metro). “Falavam para eu fazer um curso de teatro, porque era comunicativa, mas achava que falavam isso como um prêmio de consolação por não ser alta. Até o dia em que fiz uma aula de interpretação e vi que meu sonho já era o de ser atriz.”
Sophia também continua se dedicando à música, herança do projeto Rebeldes, em que cantava, tocava e dançava, fazendo shows por todo o Brasil. Depois da Copa do Mundo, lançará seu primeiro EP. “Parece que acordei famosa de uma hora para outra, mas não foi assim. É porque Rebeldes tinha um público muito segmentando. As pessoas só passaram a me reconhecer na rua com a novela Amor à Vida”, afirma.
Seu talento ainda vai além. Autora de um blog de moda, Sophia Abrahão vai lançar seu primeiro livro na Bienal do Livro de São Paulo, O Reino das Vozes Que Não Se Calam, feito a quatro mãos com a escritora Carolina Munhoz, 25. Com tantos afazeres, dá tempo para namorar? A próxima viagem a Veneza será a dois? “Se você está feliz com uma pessoa, qualquer lugar do mundo é perfeito”, finaliza.
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Sophia com a famosa Ponte dos Suspiros ao fundo: “Nunca imaginei estar onde estou”
Foto: Eduardo Biermann