Rodrigo Lombardi não para nunca!
Raj, de Caminho das Índias, nem "esfriou" e o ator já brilha como o protagonista de Passione
“A diversão dessa arte é descobrir, dia após dia, alguma coisa nova do papel”, afirma o galã
Foto: Fernando Moraes
Durante os dois meses de ensaio da peça A Grande Volta, Rodrigo Lombardi ia ao Teatro Faap, em São Paulo, de ônibus. Ele jura de pés juntos que nunca teve tumulto à sua volta. “Ué, lógico que dá pra ir de ônibus! Que bobagem!”, diz, fazendo pouco caso da fama.
Depois do sucesso de Raj, de Caminho das Índias, fica difícil crer que ele circule sem ser reconhecido. E a tendência é que fique ainda mais complicado agora com Mauro, galã de Passione. Reservado por Silvio de Abreu desde o final de Caminho…, Rodrigo não teve férias. “Não sei nem como estou em pé! É minha quinta novela emendada. Fora que me divido entre a peça, mulher, filho, amigos…”, conta, olhando para a esposa, a maquiadora Betty Baumgarten, mãe de seu filho, Rafael, de 2 aninhos.
Sempre que tem um tempinho, Rodrigo curte com a esposa, Betty, e com o filho, Rafael
Foto: Agnews
O cansaço, no entanto, não traz desânimo. “Não estou trabalhando, estou estudando. É muito bom!”, comenta sobre a felicidade de contracenar com veteranos como Fernanda Montenegro e (outra vez) com Tony Ramos. Rodrigo não é ansioso e acredita que o gostoso é ir descobrindo o personagem pelo caminho. “Vou tateando, tateando até encontrar… Isso é que sustenta o ator! Início de novela tem que ser o começo do trabalho do ator, do diretor, do autor… Todos se ajudando. Por isso, não fico projetando o que acontecerá, porque posso me frustrar. Eu deixo vir. Nisso eu sou igual ao meu personagem”, garante ele.
E lá vai Rodrigo outra vez recomeçar a jornada do herói: na trama das 9, ele disputará a mocinha, Diana (Carolina Dieckmann), com seu melhor amigo na história, Gerson (Marcello Antony). “Mas ele não é sofredor. Vai reagir. Ficar parado chorando não é a dele!”, conta com um tom irônico. Porém, se fosse na vida real… “Eu não brigaria. Deixaria o outro ganhar.” Pode parecer frio, mas é só fachada. Lombardi é romântico e adora discorrer sobre o amor: “Paixão é como uma tormenta! E também como a novela: não é linear… tem curvas!”, analisa, sorrindo.