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Rihanna faz discurso emocionante em Harvard: leia na íntegra

A cantora foi premiada com o título de Ativista do Ano pela tradicional universidade norte-americana

Por Ligia Helena
Atualizado em 20 jan 2020, 19h26 - Publicado em 1 mar 2017, 09h09
 (Instagram @Harvard/Reprodução)
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Nem todo mundo sabe, mas além de arrasar nos palcos, a cantora Rihanna também tem um coração de ouro e dedica muito de seu tempo ajudando os necessitados. A tradicional universidade norte-americana de Harvard reconheceu o trabalho humanitário desenvolvido por RiRi e deu a ela o prêmio de Ativista do Ano de 2017.

Entre muitas coisas, Rihanna construiu um hospital para diagnosticar e tratar câncer de mama na cidade de Bridgetown, em Barbados, país de origem da cantora.

Em uma cerimônia realizada ontem (28), na universidade, a cantora recebeu o prêmio e fez um discurso muito emocionante, contando como chegou até lá e desafiando todas as pessoas a ajudarem aos necessitados também. Sempre divertida, ela começou se gabando de finalmente ter chegado a Harvard, com uma jogadinha de cabelo impagável.

https://twitter.com/Musicnews_feed/status/836702755825807360

Depois, fez o discurso que traduzimos aqui para você ler na íntegra. RiRi, quer ser nossa melhor amiga?

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https://www.youtube.com/watch?v=JNDMkP6X6jY

“Então eu cheguei a Harvard. Nunca achei que poderia dizer isso na minha vida, mas é bom. Obrigada, Dr. Counter, obrigada Harvard Foundation e obrigada, Universidade de Harvard por essa grande honra. Obrigada. Me sinto muito honrada por isso, por ser reconhecida nessa magnitude por algo que, na verdade, nunca quis receber crédito.

Quando eu tinha cinco ou seis anos, lembro de assistir TV e eu via aqueles comerciais, e eu assistia outras crianças sofrendo pelo mundo e vocês sabem, os comerciais diziam “você pode doar 25 centavos, salve a vida de uma criança”… sabe? E eu pensava, eu imaginava quantos desses 25 centavos eu poderia economizar para salvar todas as crianças da África. E eu dizia para mim mesma, quando eu crescer, quando eu for rica, eu vou salvar crianças pelo mundo todo. Eu só não sabia que eu poderia fazer isso ainda adolescente.

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Aos 17 anos comecei minha carreira aqui nos EUA, e aos 18 anos eu abri minha primeira organização de caridade. Eu me associei a outras organizações nos anos seguintes e encontrei, ajudei e até perdi algumas das mais lindas almas, como Jasmina Anema, de seis anos, que morreu em 2010 de leucemia, sua história inspirando milhares a se voluntariar como doadores pela DKMS (uma instituição que combate o câncer de medula). Avancemos para 2012 e então minha avó, a saudosa Clara Brathwaite, perdeu a luta para o câncer, o que é o principal motivo e a força por trás da Fundação Clara Lionel (CLF). Somos todos humanos. E nós todos só queremos uma oportunidade: uma oportunidade na vida, na educação, no futuro, de verdade. E na CLF, nossa missão é impactar o maior número de vidas possível, mas começamos com uma só. Com uma só.

Eu olho para essa linda sala e vejo otimismo, vejo esperança, vejo o futuro. Eu sei que cada um de vocês tem a oportunidade de ajudar alguém. Tudo o que vocês precisam fazer é ajudar uma pessoa, sem esperar nada de volta. Para mim, isso é um ativista.

As pessoas fazem parecer muito difícil, cara. A verdade é, e o que eu quero que aquela menininha assistindo comerciais saiba, é que você não precisa ser rica para ser uma ativista. Você não precisa ser rica para ajudar alguém. Você não precisa ser famosa. Você nem precisa ter o diploma da faculdade! Quer dizer, eu gostaria de ter, não tô dizendo… vocês sabem (a platéia ri). Especialmente hoje. (Gargalhadas). É verdade, eu poderia voltar, mas tudo bem.

Mas começa com seu vizinho, a pessoa ao seu lado, sentada perto de você na sala de aula, o menino que mora no seu quarteirão, você pode fazer o que puder para ajudar, de qualquer forma que você possa. E hoje, quero desafiá-los a se comprometerem a ajudar uma pessoa. Uma organização, uma situação que toque seus corações. Minha avó sempre dizia que se você tem um dólar, você tem muito a compartilhar. Obrigada, senhoras e senhores. É uma honra.”

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