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Rafael Cardoso sofre assalto à mão armada e relata momentos de pânico

"Começaram a atirar na gente", conta o ator. O caso aconteceu na na Rodovia Washington Luís, no Rio de Janeiro.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 05h15 - Publicado em 20 nov 2018, 11h57

Rafael Cardoso, ator que interpreta o Danilo de “Espelho da Vida”, passou por um arrastão à mão armada durante a última quinta-feira (15). O caso aconteceu na Rodovia Washington Luís, no Rio de Janeiro, e houve disparos.

Através de vídeos postados no Instagram Stories de sua esposa, Mariana Bridi, Rafael relatou os momentos de pânico que viveu. Ele e um homem identificado apenas como Paulo, que trabalha no sítio do casal, estavam no carro do ator quando assaltantes fizeram um arrastão na rodovia.

“Eu saí do carro com arma na cabeça, na barriga, tomei uma pistolada no peito. Os caras não satisfeitos em levar o nosso carro, na hora que estavam saindo, estava eu e Paulo, nosso funcionário, começaram a atirar na gente. A gente correu igual sei lá o quê para ir embora”, diz Rafael.

Ele também avisou que vai deixar as redes sociais de lado por um tempo. “Isso foi um divisor de águas para mim. Eu vou fazer só o que importa para mim de verdade. Então, não estou mais no Instagram por um tempo”.

O susto aconteceu dias atrás e, felizmente, Rafael e Mariana aparecem tranquilos nos vídeos, apesar do trauma. A jornalista Sônia Bridi, que é mãe de Mariana, também fez um desabafo – e um alerta – através do Instagram.

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“Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte.
Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável”, escreveu.

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Hoje os arrastões nas estradas de acesso ao Rio foram notícia: 7 em 24 horas. Mas quantos nos últimos dias? Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles eatava com uma arma na cabeça. Rafael e Paulo, que trabalha com ele, voltavam do sítio com uma carga de produtos orgânicos. A camionete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão na rodovia Washington Luis. Vários carros foram parados pelo bando. Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte. Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus – filhos do Paulo – ainda tem pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não.

A post shared by @ soniabridi on Nov 19, 2018 at 4:11pm PST