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Morre Domingos Montagner após desaparecimento no rio São Francisco

Autoridades locais encontraram o ator após mais de 5 horas de busca.

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 28 out 2016, 01h08 - Publicado em 15 set 2016, 16h03

As autoridades policiais de Sergipe encontraram o corpo de Domingos Montagner, 54 anos, após 5 horas de busca. Ele se afogou após pular nas águas do rio São Francisco para um mergulho. Segundo depoimento dado pela atriz Camila Pitanga à polícia, e divulgado pelo Jornal Nacional, ela estava nadando com ele quando percebeu que uma correnteza os puxava. Camila avisou o amigo e os dois tentaram voltar para a pedra de onde saíram. Ela ainda tentou por duas vezes puxá-lo, mas o ator afundou. Ao perceber que ele não retornaria, a atriz saiu atrás de socorro. O corpo de Montangner foi encontrado preso em pedra a18 metros de profundidade e a 320 metros de onde ele foi visto pela última vez, na prainha de Canindé do São Francisco.

Nascido e criado no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, com ascendência italiana graças ao avô paterno, o Santo de “Velho Chico”, da novela das 21h da TV Globo, jamais imaginou que se tornaria famoso. Entrou na faculdade de educação física logo após servir o Exército, ao mesmo tempo que ajudava os pais a cuidar do bar da família. Deu aulas em colégios para adolescentes durante uma década e competiu em equipes de handebol (até hoje, seu esporte favorito). 

Procurou o curso de teatro e acabou fisgado pelas artes dramáticas. Em 2004, com mais oito artistas, fundou o Circo Zanni, que mantém até hoje. Chegou já maduro à televisão por uma razão simples: não nutria o desejo de fazer novelas. “Meu foco não era esse. Em São Paulo, eu seguia uma linha diferente de trabalho, produzindo meus espetáculos”, contou ele a CLAUDIA, em 2014.

Não passou no primeiro nem no segundo teste para a TV. Na terceira tentativa, garantiu participação na série policial “Força-Tarefa” (2010), curiosamente em um papel dramático. No ano seguinte, ele apareceria novamente, em clima de romance, com a personagem de Lilia Cabral, no episódio de estreia da série Divã.  Não parou por aí. Também viveu o cangaceiro Herculano, na novela “Cordel Encantado”, o deputado Paulo Ventura, na minissérie “O Brado Retumbante”, o guia turístico Zyah, de “Salve Jorge”, Raimundo Fonseca, de “Joia Rara” e João Miguel, de “Sete Vidas”. 

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Na época, Montagner deixou claro que não precisa de nariz vermelho para colocar na própria vida mais humor, algo que considera um gênero de primeira necessidade. “Não sou piadista, mas sei rir de mim mesmo e adoro usar da autoironia”, disse. “Quando incorporo o palhaço, no entanto, faço um exercício fundamental, que é o desapego do ego. Ao pintar o rosto, ironizo a beleza. Rebaixar o ego deixa você menos ansioso”.

Ele deixa a esposa Luciana Lima e três filhos: Leo, Antônio e Dante. Vamos sentir saudade. 

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