PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Minha vida rendeu Meu nome não é Johnny

Fui vendedor de drogas da elite carioca. Aqui você confere mais da minha história

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 11h46 - Publicado em 30 out 2008, 21h00
Daniela Torres (/)
Continua após publicidade

Hoje estou casado há quatro anos com 
uma advogada e pretendemos ter um filho
Foto: Arquivo pessoal

O dono da história: João Guilherme Estrella, 46 anos, produtor musical, Rio de Janeiro, RJ

Continua após a publicidade

Estava cheio de cheirar pó, de tomar ácido, de ficar vendendo drogas, de um monte de gente me ligando o tempo todo. E ia fazer a última viagem à Europa pra vender aqueles 6 quilos de cocaína que me restavam. Aí fui preso aos 33 anos. Meu contato com droga começou aos 14, fumando maconha na onda dos amigos. Experimentei várias até chegar à cocaína.

Jamais senti culpa
Só vendia cocaína pra quem já consumia. A não ser quando o comprador levava para repassar ou exportava pra Europa. Mas nunca senti culpa por nada, não. E a polícia, que um dia me deu medo, fazia meu coração disparar de excitação pela adrenalina. Mas em outubro de 1995, a Polícia Federal invadiu meu apartamento e flagrou 6 quilos de cocaína, 2 de maconha, alguns ácidos, haxixe…

A prisão
Interrogado, não dedurei ninguém e me puseram na cela do Comando Vermelho como castigo. Fui bem recebido, porque era um traficante internacional. Enquanto estive lá, tive visitas íntimas com a Sofia, com quem eu morava na época. Mas cheirando muito e tomando ácido não tinha como me manter fiel e a relação estava desgastada quando fui preso. Até que soube que ela estava namorando e pedi que não fosse mais lá.

Continua após a publicidade

Ensaiei a cara de bonzinho pra juíza
Eu sabia que a juíza que ia cuidar do meu caso era durona, principalmente com quem tinha dinheiro. Mas não tinha erro, eu tinha que fazer cara de bonzinho. Queria provar que não era uma quadrilha e para isso eu tinha que assumir que a cocaína encontrada era toda minha. A sentença: fui condenado a dois anos no Manicômio Judiciário. A pena não foi branda, não! Na cela do manicômio era eu e mais cinco caras crônicos que não tomavam banho há um ano, um cheiro horroroso. Sete da noite eu era trancado com um que tinha matado a mãe, outro que tinha esfaqueado o irmão. E pior do que a abstinência da cocaína foi a abstinência sexual.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.