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Marina Ruy Barbosa: “Não é porque sou nova que tenho de usar tênis e shortinho”

Passada a polêmica sobre ter de cortar seus cabelos em Amor à Vida, a atriz completa 18 anos e não se considera uma it-girl

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 10 abr 2024, 09h32 - Publicado em 11 set 2013, 21h00
Elizabete Antunes (/)
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“Fiquei muito feliz com a repercussão do público, as pessoas têm sido bacanas comigo. Chegam para me abraçar, porque gostam da Nicole”
Foto: Tabach

Como a maioria dos jovens que completa 18 anos, Marina Ruy Barbosa não vê a hora de dirigir o próprio carro. Diz que isso a deixará mais independente. Porém, garante que quer continuar ouvindo os conselhos da mãe, Geoconda, 46, e do pai, o fotógrafo Paulo Ruy Barbosa, 53.

A família, mais o namorado, o ator Klebber Toledo, 27, formam o porto seguro da atriz. “Sempre fui muito responsável, mas só tenho 18 anos, ainda estou em fase de construção”, avalia ela, durante entrevista à CONTIGO! no hotel-boutique La Maison, na Gávea, Rio de Janeiro. Mas, apesar de parecer uma princesa, ela confessa que tem personalidade forte. “Quando tenho uma opinião, é aquilo”, admite.

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Em sua sétima novela, Marina diz ter amadurecido com a personagem, Nicole, de Amor à Vida. Nos bastidores, esteve no centro da polêmica sobre raspar ou não os cabelos por causa da personagem, que sofria de um câncer e fazia tratamento quimioterápico. A atriz não gosta de falar sobre o assunto. “Eu não tenho de ficar mais me explicando sobre uma coisa que não tem explicação.” E completa: “O importante é o carinho que eu tenho recebido das pessoas. O público vem e me abraça, torce pela Nicole”.

Você está usando uma aliança na mão direita. É de noivado?
É de namoro, de amor. Klebber me deu quando fizemos cinco meses de namoro. A minha é dourada e a dele, de ouro branco. A gente sempre comemorou aniversário de namoro. Ele é muito romântico, cuida de mim, se preocupa com tudo, está sempre me fazendo surpresas… Eu já sou meio desligada, do tipo que nos ‘44 do segundo tempo’ vai procurar um presente para ele. Ele é mais organizado do que eu.

É uma namorada ciumenta?
Ele não me dá motivos para eu ter ciúme. A gente se fala sempre ao telefone, ele me manda mensagens… Um é muito companheiro do outro. Não há espaço para brigas por causa de ciúme.

O que costumam fazer juntos?
Gostamos de ir ao cinema, ao teatro… Também tocamos piano juntos. Klebber começou a tocar por minha causa. Como eu tenho um piano no meu quarto, e já faço aulas há um tempo, ele um dia disse: “Ah, amor, vou aprender a tocar também”. Às vezes, ele me ensina uma música, eu ensino uma música para ele.

Pensam em casamento?
Quando você está namorando alguém, não está namorando para terminar… Mas eu sou muito nova. Ainda tenho muitos planos para minha vida.

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Marina Ruy Barbosa: "Não é porque sou nova que tenho de usar tênis e shortinho"

Marina diz que não é ciumenta. “Não há espaço para brigas”, afirma ela, sobre o namoro com o ator Klebber Toledo
Foto: Tabach

Você acabou de fazer 18 anos. O que acredita que mudou?
Acho que a maior mudança é que minha mãe não precisa mais me acompanhar nas gravações como antes, algo que era obrigatório por eu ser menor de idade. O que não significa que eu não goste da companhia dela, ao contrário, minha relação com minha mãe sempre foi de amizade, ela é minha parceira. Tanto que até hoje gosto que ela me acompanhe nas viagens a trabalho. Estou ansiosa para começar a autoescola. Quero muito tirar a carteira de motorista, acho essa independência boa. Você poder ir e vir sem encher o saco de ninguém. De resto, acho que nada mudou. Desde muito pequena, sempre fui muito responsável, estudei em colégios rigorosos, sempre tive muita disciplina e, depois que comecei a trabalhar, precisei ter essa responsabilidade com o trabalho. E eu só fiz 18 anos, ainda estou em fase de construção.

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Mas como foi sua adolescência?
Foi tranquila, nunca fui rebelde. Lá em casa, a gente conversa e se respeita muito. Tem uma briguinha? Tem, é normal, ainda mais que a gente convive muito, mas nunca tive uma fase de rebeldia, até porque não sou baladeira. E, quando saio, não bebo, não gosto de bebida.

Faz terapia? Ou já pensou em fazer?
Não. Por quê? Você acha que eu preciso? Nunca senti necessidade, pode ser que, daqui a algum tempo, eu sinta. O que importa é a gente estar se sentindo bem, estou muito feliz.

Você se considera uma it-girl?
Não sei se sou referência para outras meninas, mas gosto de moda. Gosto de escolher minhas roupas, de usar o que combina comigo, mas também não passo horas me preocupando com isso, não me acho vítima da moda, não sigo todas as tendências.

Seu cabelo é o mais cobiçado pelo público que liga para a CAT (Central de Atendimento ao Telespectador da Globo). Como cuida dele?
Não tenho nenhum cuidado especial com meus cabelos. Na rua as pessoas perguntam mais se eu tirei as sardas do rosto com laser, tal. Mas não fiz nada. Foi só parar de tomar sol. Sobre os cabelos, lavo com xampu normal, com o que tiver em casa.

Mas você está sempre muito produzida…
É porque salto alto para mim não é ficar produzida. Não uso saltos plataforma enormes, por exemplo, uso um saltinho. Eu prezo o conforto: o salto é alto, mas é confortável. E não é porque sou muito nova que tenho de usar tênis, shortinho e blusa rasgadinha, entendeu?
 

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Marina Ruy Barbosa: "Não é porque sou nova que tenho de usar tênis e shortinho"

O cabelo incrível não dá trabalho: “Lavo com xampu normal, o que tiver em casa”
Foto: Tabach

Tem sido convidada para eventos e campanhas. Está ganhando dinheiro?      
Eu já trabalho há 9 anos. Desde pequena ganho meu dinheiro. Quando quero comprar um aparelho celular mais moderno, eu não peço dinheiro a meu pai. Vou lá e compro. Mas dinheiro para mim nunca foi uma prioridade, nunca precisei trabalhar para pagar despesas. O que importa é a minha carreira, estar realizada no meu trabalho. E isso eu estou.

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Esta é a sua sétima novela. Como você vê sua personagem e essa virada inesperada?
Não foi nada inesperado. Quando você começa uma novela, tem de estar preparada para qualquer coisa que o autor criará, sabe que está entrando numa obra aberta. O câncer linfático, que Nicole sofria, tem 80% de chances de ser curado, mas o dela era um caso terminal. O autor (Walcyr Carrasco, 61) deixou isso claro, então tinha essa possibilidade de a personagem morrer. O que eu acho bonito dessa história toda é pensar que a personagem sempre foi movida por amor, ela nem morreu por causa da doença exatamente, ela morreu de amor. Para mim, foi um grande desafio fazer essas cenas em que ela estava no hospital, a própria cena da morte… Achei desafiante, nunca tinha feito uma personagem assim, foi minha primeira mocinha sofredora. Fiquei muito feliz com o resultado, com a repercussão do público. As pessoas têm sido muito bacanas comigo. Chegam para me abraçar, porque gostam da Nicole e torciam por ela.

Foi a primeira vez que você gravou dentro de um caixão?
Foi, mas achei supertranquilo. O pessoal da equipe até falou: ‘Olhe, tem gente que passa mal, que não consegue, qualquer coisa você nos avisa’. Mas eu fiquei ali tranquila, quietinha. Eles que me assustaram antes falando essas coisas. Não fiquei impressionada nem antes nem depois.
 
Como é o clima com o elenco?
O elenco da novela é muito unido, todo mundo se dá muito bem, a gente quer fazer o público gostar da trama, então, todo o trabalho compensa. O retorno é muito bom.

Mas foi publicado que o elenco teria ficado chateado com você por causa da história de raspar o cabelo…
Sabe o que é? Eu não tenho de ficar mais me explicando sobre uma coisa que não tem explicação. Tudo já foi falado, que a decisão (de não ficar careca) não foi minha, não preciso retomar isso, entende?

Marina Ruy Barbosa: "Não é porque sou nova que tenho de usar tênis e shortinho"

“Não é porque sou muito nova que eu tenho de usar tênis, shortinho e blusa rasgadinha, entendeu?”
Foto: Tabach

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