Letícia Spiller pensa em ter outro filho: ‘Seria bom para minha filha, ela já me pediu’
Ela comemora a ótima fase: linda, disputada na Globo e em paz com o marido, Lucas Loureiro
Leticia Spiller na Praia de Comandatuba, Bahia
Foto: Tathiana Novaes/DayDream Fotografia
Depois de três meses de separação, a atriz Leticia Spiller, 41 anos, reatou o casamento de cinco anos com o diretor de fotografia Lucas Loureiro, 32, e agora pode comemorar. “O amor venceu!”, ela proclama. Embora não goste de dar detalhes sobre o motivo da crise, a atriz confessa que sofreu com o afastamento. “Para mim, a gente nunca se separou, na verdade. Foi só uma fase, uma crise, mas acabou vazando que a gente não estava mais junto. Ficar longe dele esse tempo todo foi difícil. Foram dias muito difíceis. Normal, né?”
Tudo isso ficou para trás. Com Lucas de volta, os planos são oficializar a união, em cerimônia que será celebrada pelo irmão da atriz, o padre católico Eduardo Spiller, 54. E, quem sabe, aumentar a família, que inclui Pedro, 18, do casamento com o ator Marcello Novaes, 52, e Stella, 3, da união com Lucas. Fora de casa, a atriz também só tem motivos para comemorar. Tem colecionado elogios por sua Gilda, de Boogie Oogie, e ainda está prestes a lançar o filme O Casamento de Gorete.
Casamento sem véu e grinalda
Quando diz que quer oficializar a união, Leticia esclarece que não pensa em uma cerimônia tradicional. “Tenho de encontrar uma igreja que se encaixe no que eu quero. A gente não tem vontade de oficializar na igreja. Mas, para meu irmão celebrar, tem que ser na igreja. Talvez ele faça só uma bênção mesmo, e será só para pouquíssimos amigos mesmo.”
Filhos também estão nos planos do casal. “Não descarto a possibilidade de ter mais um filho. Seria bom para a Stella. Tenho uma diferença de 9 anos para meu irmão mais próximo. Ela tem 14 anos de diferença para o Pedro. Quando eu tinha 7 anos, meus irmãos já estavam saindo de casa e fiquei sozinha. Pedro quer fazer intercâmbio fora do Brasil e tenho vontade de dar um irmãozinho para a Stella. Ela já pediu, de vez em quando fala sobre isso”, revela. Foram as crianças que a motivaram durante o período de crise conjugal. “Os filhos vêm sempre em primeiro lugar!”
“Não descarto a possibilidade de ter mais um filho. Seria bom para a Stella”
Foto: Tathiana Novaes/DayDream Fotografia
Dança, ioga e musculação
Cheia de energia e sem aparentar seus 41 anos, Leticia deve emendar o quinto trabalho seguido na TV. Ela é disputada por duas novas produções da Globo – uma delas, a novela Favela Chique, de João Emanuel Carneiro, 44 – assim que Boogie Oogie acabar, no começo de 2015. “Adoro tirar férias, mas tive descansos bem curtos nos últimos anos. Estou na quarta novela seguida. Foram trabalhos muito bons e não tive como recusar!”, justificou a atriz, que credita a boa forma à dança e aos ritos tibetanos conjugados com a ioga.
Queixas? No momento só mesmo a TPM, que ela aceita como natural por causa do passar dos anos. “Eu não tinha muita antes. A cada ano que passa, tem aumentado. Ouço amigas falarem a mesma coisa, compartilharem a mesma sensação”, diz ela, ligada à questão da idade. “É evidente que faço muita coisa de olho na idade. Faço musculação para não me machucar dançando, que é a minha paixão”, explica ela, admitindo não aparentar o que está escrito no RG, e sim “trinta e poucos”.
Feliz com a volta do marido, Leticia defende com unhas e dentes sua personagem em Boogie Oogie, amante do empresário Fernando, vivido por Marco Ricca, 51. Garante, porém, que não seria feliz sendo amante de ninguém. “Gilda cansou de preservar o Fernando, que começou a maltratá-la. Ela chegou ao limite e, sufocada, acabou vomitando tudo na frente da oficial, a Carlota (Giulia Gam, 47). Ninguém pode julgar uma situação assim. Eu, particularmente, não seria feliz sendo amante. Nem amando muito a pessoa. Não aguentaria muito tempo essa situação”, afirmou.
Para ela, a viagem no tempo – a novela se passa em 1978 – é boa para o ator. “Tramas de época propõem mais composição. É bacana para a gente trabalhar”, pondera, contando que se lembra daquele ano, apesar de ser criança: “Lembro de que minhas tias curtiam as músicas, as danças e faziam os passinhos da era disco nas festas. Lembro dos móveis da época, de fórmica. Tenho coisas antigas em casa que eram da minha avó, como cerâmicas, louças e uma cestinha de cristal”.
“É evidente que faço muita coisa de olho na idade. Faço musculação para não me machucar dançando, que é a minha paixão”
Foto: Tathiana Novaes/DayDream Fotografia