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KLB apresenta seu novo trabalho

Ídolos voltam com tudo, mostram lado mais maduro e fazem saborosas confissões

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 14h04 - Publicado em 22 out 2008, 21h00
Márcia Piovesan (/)
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Em novo CD, KLB regravou músicas
 de bandas consagradas como 
Beatles e Rolling Stones
Foto: Cida Souza

Comemorando sete anos de uma carreira de sucesso (são 8 CDs lançados e mais de 4,5 milhões de cópias vendidas), o KLB prova que não está para brincadeira. Músicos desde a infância, os maninhos Kiko, 28 anos, Leandro, 25, e Bruno, 23, retomam seu lugar de liderança nas paradas de uma forma muito especial: cantando rock da melhor qualidade. No CD KLB Bandas os gatos revivem músicas de grupos que arrebentaram nas décadas de 60, 70 e 80. Inclusive, Todo Azul do Mar (14 Bis), primeiro lugar em várias rádios do Brasil. Mas lá também tem Rádio Pirata, Erva Venenosa, Pro Dia Nascer Feliz, Nós Vamos Invadir Sua Praia, Era Um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones, Balada do Louco e outras delícias mais.

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No pique dessa volta tão esperada, os cantores mostram que cresceram e amadureceram e que estão prontos para conquistar fãs de todas as idades, até no exterior. Vamos ao bate-papo? Como sempre, Kiko é o mais falante do trio, Leandro fica na dele (sem perder o bom humor) e Bruno… Ah, Bruno é um tremendo gozador!

tititi – Quando nasceu a idéia de fazer esse disco e resgatar tanta coisa boa? 
Kiko – No ano passado, quando começamos a pensar num próximo trabalho (o mais recente até então era Um Anjo, de 2005), pintou a idéia fixa de fazer um projeto diferente, mas a princípio não sabíamos bem o quê. E, por coincidência, num primeiro contato com a gravadora sugeriram a mesma coisa pra gente…

Coincidência não existe, segundo o novelista Manoel Carlos…
Kiko – (risos) Exatamente… E foi quando eles vieram já com essa sugestão de fazer o KLB Bandas e adoramos. Principalmente porque estamos fazendo sete anos de carreira e nem todo mundo sabe que somos uma banda que toca, inclusive, com outros artistas…

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É, temos três músicos completos e não só três cantores, não?
Kiko – Eu até brinco sempre com as pessoas assim: não somos cantores que tocam, somos músicos que cantam. A gente começou tocando muito antes de cantar. Eu, por exemplo, desde os 5 anos, estou com 28… A partir de 2004 a gente passou a fazer 100% dos discos sozinhos. Arranjos e tudo mais. Acho que isso dá uma personalidade muito maior ao trabalho.
Leandro – Também toco desde muito pequeno… Tocava até latinha na época (risos).

De volta ao CD, esta é uma grande homenagem ao rock brasileiro, não?
Kiko – É um tributo às bandas do país. E aí é difícil né? Juntar três décadas de música da melhor qualidade e reduzir o disco a 14 faixas…

E três décadas poderosas!
Kiko – Poderosíssimas! Principalmente, na minha opinião, as de 60, com Beatles, Stones, aquela coisa maluca. E a de 80…

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Que foi uma delícia. Tanto que voltou com tudo agora nas regravações, nas danceterias…
Kiko – É, não foi fácil escolher o repertório entre as 80 músicas pré-selecionadas pela gravadora. Pra começar fomos filtrando, eliminando aquilo que a gente achava que não tinha a nossa cara. E encontramos muitos desafios. O meu, pessoal, foi regravar Cazuza (Pro Dia Nascer Feliz), que era muito particular. Foi uma preocupação, mas acho que ficou bacana. Todo mundo que ouve, curte.
Leandro – Aliás, o disco inteiro é assim. Ele cria uma interação legal no sentido de que as pessoas mais experientes gostam, os adolescentes que ainda não conhecem as músicas também… É meio que uma troca entre gerações.

Das músicas que ficaram de fora do CD, qual doeu mais tirar?
Kiko – Foi Como, que seria uma homenagem ao meu pai. Ele a cantava na época da carreira-solo (Jovem Guarda). Mas ela voltará em outro momento, de uma forma até mais bacana.

Vocês percebem o quanto cresceram nesses sete anos? Estão mais seguros, maduros, soltos… Até mesmo a voz do Leandro mudou, não acham?
Leandro –
(com carinha desconfiada) Mudou? Não percebi…
Kiko – Ah, essa mudança é algo natural… Hoje nos shows a faixa etária do público é de 20 anos pra cima, até porque nosso próprio público também cresceu. As meninas que tinham 15, 16, 17, hoje têm 22, 23, 24. A tendência é agregar cada vez mais pessoas dentro do contexto do que é o público do KLB.
 
Até aqui vocês já venderam 4,5 milhões de CDs. Sabemos que a atual realidade do mercado fonográfico é dura por causa da pirataria, da falta de grana e outros problemas. Quanto esperam vender com o Bandas?
Kiko – Eu nem parei para pensar nisso. É tão desanimadora a realidade do mercado que eu quero vender o máximo possível, sabendo que a gente vive numa fase complicada, muito diferente de sete anos atrás. Eu quero ter é a oportunidade de mostrar esse trabalho. Potencial ele tem.

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